domingo, 21 de outubro de 2012

A FESTA ACABOU



A festa acabou!

Foto- Google Imagem




O prefeito eleito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), já deixou claro que vai mudar todos os cargos comissionados da administração João da Costa (PT) e a alegação seria de que as pessoas que estão no comando da Prefeitura estariam cansadas após 12 anos trabalhando no governo do PT.

Mudar os cargos em comissão é a coisa mais comum do mundo toda vez que um governante chega ao poder. Ainda mais quando pertence a um partido que não é o mesmo daquele que está sucedendo, como é o caso de Geraldo Júlio que vai substituir João da Costa. Estranho seria se o novo prefeito decidisse manter todas as pessoas comissionadas. Aí sim, seria um espanto.

Agora, dizer que a mudança será feita porque os ocupantes de cargos comissionados estariam cansados após 12 anos de trabalho, tempo que o PT comandou o Recife, deve ter sido a forma mais delicada encontrada por Geraldo Júlio para dizer que não quer nenhum petista nos cargos de comando. Tá certo ele.

Afinal, quem ganha a eleição tem direito de escolher seus auxiliares e não faria sentido o socialista manter os cargos comissionados nas mãos dos petistas o que dificultaria a acomodação dos aliados e técnicos

Depois, todo mundo está careca de saber que, com raras exceções, os petistas radicais-pedindo perdão pelo pleonasmo- nas três administrações que comandaram na capital pernambucana usaram o poder para perseguir os funcionários da casa, os estatutários, que foram tratados como servidores menores, sem direito a ocupar assessorias, diretorias, gerências e todos os outros penduricalhos criados pelo partido da estrela para empregar seus militantes.

Na Prefeitura do Recife e órgãos da administração indireta o clima é de fim de festa. Um aqui outro ali ainda acredita que não vai perder o cargo, mas a maioria está à beira de um ataque de nervos só de imaginar que está perto o dia em que todos os comissionados vão ter que descer do salto alto e sair em busca de emprego em outro lugar. Nada de extraordinário, faz parte da vida. E da política.
Por Divane Carvalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário