Esta semana dediquei uma parte do meu tempo para mostrar ao povo da minha terra, que é minha prioridade, e a quem interessar, o que vem ocorrendo na administração do município. Pois bem, hoje para corroborar e atestar o que eu venho dizendo sobe o absurdo que é, endividar Taquaritinga por 10 anos, atingindo em cheio, além da atual administração, mais duas futuras administrações (mandatos), o atual com término em 2028, os de 2029/2032 e 2033 a 2036, parece até cômico, se não fosse trágico. Ao ler no Blog do Magno Martins, matéria abaixo que trata da queda de arrecadação dos municípios, e atesta exatamente, o que eu venho dizendo e informando ao povo do nosso amado município. Observo que a matéria não fala ainda, nas quedas e dificuldades que virão, em consequência do momento econômico, que o país terá em futuro próximo com desarrumação da economia mundial.
Jânio Arruda da Silva
Advogado e Ex-prefeito
Municípios do Pajeú sofrem com cortes no FPM e no ICMS
Pernambuco, Sertão
15/08/2025
10:00
Por Magno Martins
- Edição de Ítala Alves

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
Os recentes cortes no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) têm provocado apreensão entre gestores municipais do Sertão do Pajeú. Prefeitos relatam quedas acentuadas nos repasses e já adotam medidas de contenção para evitar desequilíbrios nas contas públicas.
Em entrevista à Folha de Pernambuco, o prefeito de Brejinho, Gilson Bento (Republicanos), afirmou que, embora a redução do FPM seja um fenômeno recorrente no meio do ano, o impacto segue sendo duro para municípios de pequeno porte. “Todo ano a gente passa por esse mesmo capítulo. As despesas aumentam com salário-mínimo e inflação, mas o FPM não acompanha. Para cidades que dependem exclusivamente do FPM e do ICMS, como a nossa, qualquer queda dificulta honrar compromissos, principalmente a folha de pagamento”, destacou. Segundo ele, o repasse do último dia 10 apresentou queda de cerca de 4% em relação ao mesmo período de 2024.
A prefeita de Itapetim, Aline Karina (PSB), descreveu um cenário ainda mais crítico. “Esperávamos em torno de R$ 800 mil no repasse do dia 10 do mês passado e recebemos pouco mais de R$ 300 mil. Foi um aperto muito grande”, disse. O corte forçou a suspensão temporária de alguns serviços e o início de um levantamento minucioso das despesas para tentar equilibrar as contas. A queda no ICMS também surpreendeu: “Recebemos uma cota de R$ 228 mil e, na semana seguinte, apenas R$ 28 mil. Isso desmonta qualquer programação para a folha de pagamento”, lamentou.
Sem receitas próprias significativas, os dois municípios dependem quase integralmente dos repasses federais e estaduais. Aline Karina afirma que, apesar das dificuldades, as obras em andamento no município não serão afetadas, pois são todas federais e já contam com recursos previamente garantidos.
Até o momento, nem o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú (CIMPAJEÚ) nem a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) emitiram posicionamento oficial sobre a queda dos repasses. Segundo gestores da região, já houve solicitação para que as entidades publiquem uma nota explicando à população os motivos das restrições e ajustes em serviços. A medida, segundo os prefeitos, serve para dar transparência e preparar a população para um período difícil, que não se sabe quanto tempo vai durar.
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