Um time que tem o jeito e cara de Paulo Câmara
por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado
Paulo Câmara vai exigir dos novos secretários não apenas dedicação mas criatividade
O governador Paulo Câmara anunciou ontem o secretariado para o seu segundo governo que terá início na próxima terça-feira. Ele mesclou peças velhas com peças novas e, diferentemente do time que montou em 2014, não loteou o governo com partidos políticos, embora haja representantes do PSB (Aluísio Lessa), do PT (Dilson Peixoto), do PP (Cloves Benevides), do PSD (Rodrigo Novaes) e do PDT (Alberes Lopes). Só que, desta vez, o governador não aceitou que os partidos fizessem as indicações, salvo o PDT que indicou um vereador de Caruaru (Alberes Lopes). Ele é que foi buscar nos partidos da Frente Popular os nomes para compor a sua equipe. Não foi surpresa, por exemplo, a manutenção de Pedro Eurico (Direitos Humanos), Sílvia Cordeiro (Mulher), Fred Amâncio (Educação), Antonio de Pádua (Defesa Social) e Antonio Figueira (Assessoria Especial) no time, tampouco o recrutamento de Sileno Guedes (Desenvolvimento Social), Aluísio Lessa (Ciência e Tecnologia), José Neto (Administração), Renato Thiebaut (Projetos Estratégicos) e Milton Coelho (Chefia de gabinete) para auxiliá-lo no segundo governo. Surpresa, mesmo, foi a escolha da engenheira Fernandha Batista para a pasta de Infraestrutura, já que o nome dela não figurou em nenhuma lista dos “secretariáveis”, bem como a não permanência de César Caúla (Procuradoria Geral do Estado) e Márcio Stefanni (Planejamento e Gestão). Gilberto Freyre Neto foi uma boa escolha para a pasta da Cultura, assim como André Longo para a Saúde e Antonio Bertotti para Meio Ambiente. Os três vão atuar em áreas que conhecem bem. O time é bom, mas tem que mostrar serviço nos próximos quatro anos, que serão de vacas magras. Administrar com dinheiro é uma coisa e na escassez é outra. Por isso vai-se exigir dessa equipe não apenas dedicação, mas sobretudo criatividade.
Herança de Eduardo
O futuro chefe da Casa Milita, coronel Carlos José, foi ajudante-de-ordem do governador Eduardo Campos. É educado, competente e disciplinado. Vai comandar uma pasta que não lhe é estranha porque teve muita ligação com ela quando auxiliava o ex-governador. Já Nilton Mota foi chefe da Casa Civil, com mandato de deputado, e agora será de novo sem mandato.
Espaço 1 – O PR, que agora é comandado em Pernambuco pelo prefeito Anderson Ferreira (Jaboatão), ficou sem espaço no governo estadual. O partido comandou desde 2007 a Secretaria dos Transportes. O deputado Sebastião Oliveira já esperava pela exclusão e por isso não chiou.
Espaço 2 – André de Paula, que comanda o PSD estadual, também recebeu com naturalidade a exclusão do seu grupo do governo estadual. Quem vai representar o partido é o deputado Rodrigo Novaes, que já havia sido convidado por Paulo Câmara em 2014 para o secretariado e só não assumiu porque o partido não o chancelou.
Espaço 3 – O PCdoB não terá representantes no secretariado estadual, mas a vice-governadora eleita, Luciana Santos, que é presidente nacional do partido, terá espaço no segundo escalão.
Não, obrigado! – Já se esperava que nenhum deputado federal aceitaria convite para o segundo governo de Paulo Câmara. Daí o convite feito a Milton Coelho (PSB), primeiro suplente da Frente Popular, para chefe de gabinete. Mas o que ele gostaria mesmo era mudar-se para o DF.
O imexível – Paulo Câmara agiu corretamente ao manter o ex-deputado Pedro Eurico na Secretaria de Direitos Humanos porque outra pessoa dificilmente daria certo naquele lugar.
por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado
Paulo Câmara vai exigir dos novos secretários não apenas dedicação mas criatividade
O governador Paulo Câmara anunciou ontem o secretariado para o seu segundo governo que terá início na próxima terça-feira. Ele mesclou peças velhas com peças novas e, diferentemente do time que montou em 2014, não loteou o governo com partidos políticos, embora haja representantes do PSB (Aluísio Lessa), do PT (Dilson Peixoto), do PP (Cloves Benevides), do PSD (Rodrigo Novaes) e do PDT (Alberes Lopes). Só que, desta vez, o governador não aceitou que os partidos fizessem as indicações, salvo o PDT que indicou um vereador de Caruaru (Alberes Lopes). Ele é que foi buscar nos partidos da Frente Popular os nomes para compor a sua equipe. Não foi surpresa, por exemplo, a manutenção de Pedro Eurico (Direitos Humanos), Sílvia Cordeiro (Mulher), Fred Amâncio (Educação), Antonio de Pádua (Defesa Social) e Antonio Figueira (Assessoria Especial) no time, tampouco o recrutamento de Sileno Guedes (Desenvolvimento Social), Aluísio Lessa (Ciência e Tecnologia), José Neto (Administração), Renato Thiebaut (Projetos Estratégicos) e Milton Coelho (Chefia de gabinete) para auxiliá-lo no segundo governo. Surpresa, mesmo, foi a escolha da engenheira Fernandha Batista para a pasta de Infraestrutura, já que o nome dela não figurou em nenhuma lista dos “secretariáveis”, bem como a não permanência de César Caúla (Procuradoria Geral do Estado) e Márcio Stefanni (Planejamento e Gestão). Gilberto Freyre Neto foi uma boa escolha para a pasta da Cultura, assim como André Longo para a Saúde e Antonio Bertotti para Meio Ambiente. Os três vão atuar em áreas que conhecem bem. O time é bom, mas tem que mostrar serviço nos próximos quatro anos, que serão de vacas magras. Administrar com dinheiro é uma coisa e na escassez é outra. Por isso vai-se exigir dessa equipe não apenas dedicação, mas sobretudo criatividade.
Herança de Eduardo
O futuro chefe da Casa Milita, coronel Carlos José, foi ajudante-de-ordem do governador Eduardo Campos. É educado, competente e disciplinado. Vai comandar uma pasta que não lhe é estranha porque teve muita ligação com ela quando auxiliava o ex-governador. Já Nilton Mota foi chefe da Casa Civil, com mandato de deputado, e agora será de novo sem mandato.
Espaço 1 – O PR, que agora é comandado em Pernambuco pelo prefeito Anderson Ferreira (Jaboatão), ficou sem espaço no governo estadual. O partido comandou desde 2007 a Secretaria dos Transportes. O deputado Sebastião Oliveira já esperava pela exclusão e por isso não chiou.
Espaço 2 – André de Paula, que comanda o PSD estadual, também recebeu com naturalidade a exclusão do seu grupo do governo estadual. Quem vai representar o partido é o deputado Rodrigo Novaes, que já havia sido convidado por Paulo Câmara em 2014 para o secretariado e só não assumiu porque o partido não o chancelou.
Espaço 3 – O PCdoB não terá representantes no secretariado estadual, mas a vice-governadora eleita, Luciana Santos, que é presidente nacional do partido, terá espaço no segundo escalão.
Não, obrigado! – Já se esperava que nenhum deputado federal aceitaria convite para o segundo governo de Paulo Câmara. Daí o convite feito a Milton Coelho (PSB), primeiro suplente da Frente Popular, para chefe de gabinete. Mas o que ele gostaria mesmo era mudar-se para o DF.
O imexível – Paulo Câmara agiu corretamente ao manter o ex-deputado Pedro Eurico na Secretaria de Direitos Humanos porque outra pessoa dificilmente daria certo naquele lugar.
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