por Inaldo Sampaio
Bivar preside o PSL e está totalmente identificado com as teses do economista Paulo Guedes
A bancada evangélica que apoia Bolsonaro lançou uma campanha pelas redes sociais em favor do senador Magno Malta (PR-ES) para a vaga de vice. O senador é evangélico, polêmico e desbocado. E começou a ser apontado como vice no dia da filiação de Bolsonaro ao PSL. Uma claque evangélica o recebeu na Câmara Federal aos gritos de “vice, vice, vice”. Dia seguinte, ao ser questionado sobre isto, o senador respondeu: “A minha vida está nas mãos de Deus. Do meu futuro não sei. A única coisa que sei é que o futuro presidente será Bolsonaro, eu de vice ou não”. Por aí deu a entender que não faz dessa candidatura uma obsessão. Por isso talvez fosse mais produtivo para Bolsonaro pôr Luciano Bivar na vaga de vice. Bivar é deputado federal, preside o PSL, é um empresário bem sucedido, tem livros publicados sobre o liberalismo, é leve no trato com os adversários e está totalmente identificado com as teses do economista Paulo Guedes, que elabora o plano de governo do candidato. Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas de opinião e não se deve afastar a hipótese de ser eleito. Sendo assim, não deveria entregar a vaga de vice a qualquer um, pois os homens são mortais. A única desvantagem para ele é que ficaria uma chapa “puro sangue” (PSL + PSL). Mas entre Magno Malta e Bivar, Bolsonaro, se tiver juízo, fará opção por este último.
Nervos à flor da pele
Lula teria notado em seus últimos contatos com Humberto Costa (PT) que o senador pernambucano está com os “nervos à flor da pele”. O motivo seria a proximidade das eleições. O senador está praticamente imobilizado em Pernambuco, pois nem se preparou para disputar uma vaga na Câmara Federal, nem sabe se disputará a reeleição na chapa da Frente Popular.
O conflito – Já o ex-prefeito João Paulo (PT) gostaria de ser candidato a deputado estadual para ficar mais próximo das bases recifenses, mas Lula o pressiona para ser candidato a federal a fim de engrossar a bancada petista, que deverá encolher muito a partir de 2019.
Pela unidade – Diferentemente do que disse à coluna o deputado Aluísio Lessa (PSB), o vereador Antonio Henrique (PSB), o “Fiapo”, irmão do prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, não irá apoiá-lo. Vai marchar, junto com o grupo do prefeito, com Diogo Moraes (PSB).
Três reforços – Em campanha para a reeleição à Câmara Federal, Ricardo Teobaldo (Podemos) conseguiu em Carpina o apoio do ex-prefeito Joaquim Lapa, do vice-prefeito Marcelo Pascoal (SD) e dos vereadores Edilson Casas (PPL), Preto do Ipsep (PSC) e Pedrinho da ambulância (PROS).
Prata da casa – Filiado ao PSB, o governador Ricardo Coutinho vai fazer na PB o que Eduardo Campos fez em PE em 2014: escolher como candidato à sua sucessão um dos seus secretários. O mais cotado é João Azevedo (Infra-estrutura), conhecido como “o secretário das obras”.
Sem isolamento – João Azevedo foi o responsável pelo cumprimento de uma das promessas feitas por Coutinho em 2010: fazer o acesso asfáltico a todos os 54 municípios paraibanos que viviam no isolamento. Seu braço direito foi o pernambucano Carlos Pereira (ex-DER-PE).
por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado – 13 de março de 2018
Bivar preside o PSL e está totalmente identificado com as teses do economista Paulo Guedes
A bancada evangélica que apoia Bolsonaro lançou uma campanha pelas redes sociais em favor do senador Magno Malta (PR-ES) para a vaga de vice. O senador é evangélico, polêmico e desbocado. E começou a ser apontado como vice no dia da filiação de Bolsonaro ao PSL. Uma claque evangélica o recebeu na Câmara Federal aos gritos de “vice, vice, vice”. Dia seguinte, ao ser questionado sobre isto, o senador respondeu: “A minha vida está nas mãos de Deus. Do meu futuro não sei. A única coisa que sei é que o futuro presidente será Bolsonaro, eu de vice ou não”. Por aí deu a entender que não faz dessa candidatura uma obsessão. Por isso talvez fosse mais produtivo para Bolsonaro pôr Luciano Bivar na vaga de vice. Bivar é deputado federal, preside o PSL, é um empresário bem sucedido, tem livros publicados sobre o liberalismo, é leve no trato com os adversários e está totalmente identificado com as teses do economista Paulo Guedes, que elabora o plano de governo do candidato. Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas de opinião e não se deve afastar a hipótese de ser eleito. Sendo assim, não deveria entregar a vaga de vice a qualquer um, pois os homens são mortais. A única desvantagem para ele é que ficaria uma chapa “puro sangue” (PSL + PSL). Mas entre Magno Malta e Bivar, Bolsonaro, se tiver juízo, fará opção por este último.
Nervos à flor da pele
Lula teria notado em seus últimos contatos com Humberto Costa (PT) que o senador pernambucano está com os “nervos à flor da pele”. O motivo seria a proximidade das eleições. O senador está praticamente imobilizado em Pernambuco, pois nem se preparou para disputar uma vaga na Câmara Federal, nem sabe se disputará a reeleição na chapa da Frente Popular.
O conflito – Já o ex-prefeito João Paulo (PT) gostaria de ser candidato a deputado estadual para ficar mais próximo das bases recifenses, mas Lula o pressiona para ser candidato a federal a fim de engrossar a bancada petista, que deverá encolher muito a partir de 2019.
Pela unidade – Diferentemente do que disse à coluna o deputado Aluísio Lessa (PSB), o vereador Antonio Henrique (PSB), o “Fiapo”, irmão do prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, não irá apoiá-lo. Vai marchar, junto com o grupo do prefeito, com Diogo Moraes (PSB).
Três reforços – Em campanha para a reeleição à Câmara Federal, Ricardo Teobaldo (Podemos) conseguiu em Carpina o apoio do ex-prefeito Joaquim Lapa, do vice-prefeito Marcelo Pascoal (SD) e dos vereadores Edilson Casas (PPL), Preto do Ipsep (PSC) e Pedrinho da ambulância (PROS).
Prata da casa – Filiado ao PSB, o governador Ricardo Coutinho vai fazer na PB o que Eduardo Campos fez em PE em 2014: escolher como candidato à sua sucessão um dos seus secretários. O mais cotado é João Azevedo (Infra-estrutura), conhecido como “o secretário das obras”.
Sem isolamento – João Azevedo foi o responsável pelo cumprimento de uma das promessas feitas por Coutinho em 2010: fazer o acesso asfáltico a todos os 54 municípios paraibanos que viviam no isolamento. Seu braço direito foi o pernambucano Carlos Pereira (ex-DER-PE).
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