Por Mariana Araújo
Do Jornal do Commercio desta quarta-feira (31).
O ano de 2014 fechará no zero quando o assunto é pagamento de emendas parlamentares. Os 17 projetos que receberiam recursos de emendas coletivas aprovadas pela bancada federal pernambucana para o Orçamento Geral da União (OGU) de 2014 não foram liberadas pelo governo federal. São R$ 444,4 milhões em recursos para vários projetos. Mas até hoje não houve liberação desses recursos.
De acordo com um dos coordenadores da bancada para o orçamento, o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB), os recursos das emendas são enviados normalmente no segundo semestre. Mas este ano o atraso foi além do esperado. “As emendas são liberadas no final do ano, a partir de outubro. Mas esse ano foi complicado devido à eleição. Acho que pode ser também uma decisão política de segurar os recursos diante da crise econômica”, afirmou.
Para o OGU de 2014 foi solicitado R$ 1,9 bilhão. No final, R$ 444,4 milhões foram aprovados no texto final após os tradicionais cortes.
As emendas que deveriam ter sido atendidas no ano que se encerra hoje iriam beneficiar projetos como o Museu Cais do Sertão, a reforma do Hospital Barão de Lucena, a reestruturação de mercados públicos em Jaboatão, além de ações de infraestrutura e mobilidade urbana, prevenção de avanços do mar e ações nas áreas de esportes, transporte público, educação, turismo e educação profissional.
EMENDAS 2015 – Apesar do não pagamento das emendas em 2014, a bancada solicitou R$ 3 bilhões para o OGU de 2015 contemplando 17 projetos. No entanto, a expectativa é que apenas cerca de R$ 600 milhões sejam atendidos.
Dos projetos incluídos para o OGU de 2015, quatro foram indicados pelo governador eleito Paulo Câmara (PSB). Tratase da Barragem do Engenho Maranhão em Ipojuca, construção do Hospital Geral de Cirurgias na Região Metropolitana do Recife, a adequação da BR423 entre São Caetano e Garanhuns e a duplicação da BR 232,entre São Caetano e Arcoverde.
Os demais projetos, indicados pelos parlamentares, contemplam áreas como infraestrutura, incluindo adequação de rodovias, saúde, transporte público, esportes e política industrial. Segundo Cadoca, foram contempladas ações em todas as regiões do Estado.
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