O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, disse ontem no Rio de Janeiro que considera importante a declaração da presidente da Petrobras, Graça Foster, de que a compra da refinaria de Pasadena foi um “mau negócio”.
Entretanto, cobrou providências para que os responsáveis pelo “mau negócio” sejam responsabilizados.
O ex-governador fez uma palestra para estudantes da Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca, tendo sido este o primeiro evento público de que participou após ter sua candidatura a presidente da República lançada em Brasília na última segunda-feira.
Para ele, o Brasil enfrenta uma “crise de expectativa e confiança” e não precisa de um gerente para resolvê-la e sim de um líder político que dialogue com a sociedade.
“Temos nações, mundo afora, com a mesma expressão econômica e política que o Brasil e que têm fundamentos econômicos mais débeis. O problema do Brasil é crise de expectativa e confiança. As pessoas, os agentes sociais e econômicos, têm necessidade de saber qual é a estratégia, qual é o rumo. A gente hoje não percebe que haja estratégias de longo prazo, como grandes blocos e nações estão apresentando”, afirmou o ex-governador.
Ele foi o primeiro palestrante do evento “Presidenciáveis: Ciclo de Debates sobre o Futuro do Brasil” promovido pela Universidade.
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