Coluna da quarta-feira
Deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife e governador do Estado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) parece caminhar para o desfecho do seu longo ciclo político, marcado por um conjunto de contradições e erros que arranham a sua trajetória.
Se não, vejamos: fechou dois mandatos bem-sucedidos como governador e não soube tirar proveito disso. Ao invés de se firmar como a principal liderança de oposição, na saída do poder e quatro anos depois derrotado por Eduardo, capitulou.
Jogou-se facilmente nos braços do seu maior adversário político. A troco de que? Ninguém sabe, assim como ninguém sabe também por que aceitou enfrentar Eduardo em 2010 sem a menor chance de vitória.
Sua conversão ao socialismo, um pouco mais tarde, não foi, igualmente, absorvida nem pelos seus aliados, que não o seguiram, como Marco Maciel, nem tampouco pelos seus eleitores, que ficaram desapontados. O socialismo de oportunidades gerou um grande vácuo no Estado, que ficou órfão da contestação e do contraditório.
Eduardo reina absoluto hoje, porque não existe ninguém de peso, de representatividade, de expressão para enfrentá-lo, papel que se encaixaria perfeitamente ao perfil de Jarbas.
Por incrível que pareça quanto mais Jarbas adquire a sabedoria do tempo, mais erra, quando deveria ser o contrário dos que embranqueceram os seus cabelos.
Não precisava, por exemplo, nomear o filho para um cargo na Prefeitura do Recife. Parece prêmio de consolação a quem não conseguiu nas urnas um mandato popular.
Ao invés de cuidar do filho, o senador deveria estar trabalhando para salvar o PMDB no Estado, que perdeu gorduras, está à deriva, sem rumo e sem comandante.
Respeitado pela obra que fez no Estado – melhor prefeito do País e também melhor governador do País – Jarbas tropeçou porque esqueceu alguns preceitos básicos ensinados por Maquiavel. Que diz, também, que “a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”.
Deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife e governador do Estado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) parece caminhar para o desfecho do seu longo ciclo político, marcado por um conjunto de contradições e erros que arranham a sua trajetória.
Se não, vejamos: fechou dois mandatos bem-sucedidos como governador e não soube tirar proveito disso. Ao invés de se firmar como a principal liderança de oposição, na saída do poder e quatro anos depois derrotado por Eduardo, capitulou.
Jogou-se facilmente nos braços do seu maior adversário político. A troco de que? Ninguém sabe, assim como ninguém sabe também por que aceitou enfrentar Eduardo em 2010 sem a menor chance de vitória.
Sua conversão ao socialismo, um pouco mais tarde, não foi, igualmente, absorvida nem pelos seus aliados, que não o seguiram, como Marco Maciel, nem tampouco pelos seus eleitores, que ficaram desapontados. O socialismo de oportunidades gerou um grande vácuo no Estado, que ficou órfão da contestação e do contraditório.
Eduardo reina absoluto hoje, porque não existe ninguém de peso, de representatividade, de expressão para enfrentá-lo, papel que se encaixaria perfeitamente ao perfil de Jarbas.
Por incrível que pareça quanto mais Jarbas adquire a sabedoria do tempo, mais erra, quando deveria ser o contrário dos que embranqueceram os seus cabelos.
Não precisava, por exemplo, nomear o filho para um cargo na Prefeitura do Recife. Parece prêmio de consolação a quem não conseguiu nas urnas um mandato popular.
Ao invés de cuidar do filho, o senador deveria estar trabalhando para salvar o PMDB no Estado, que perdeu gorduras, está à deriva, sem rumo e sem comandante.
Respeitado pela obra que fez no Estado – melhor prefeito do País e também melhor governador do País – Jarbas tropeçou porque esqueceu alguns preceitos básicos ensinados por Maquiavel. Que diz, também, que “a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”.
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