Coluna Fogo Cruzado – Folha de Pernambuco – 1º de março
Por total e absoluto desconhecimento da matéria, a bancada do PSB na Câmara Federal, composta por 32 membros, contribuiu com apenas nove votos para a aprovação do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (Funpresp). Trata-se da mais importante reforma previdenciária realizada no Brasil nos últimos 20 anos no sentido de equilibrar as contas da Previdência Pública, que fechou seu caixa em 2011 com um déficit superior a 60 bilhões e não via luz no fim do túnel.
A conta é fácil de entender. Trabalhador que contribui para o INSS tem direito a aposentar-se com, no máximo, R$ 3.916,20. Servidor público se aposenta com salário integral. A partir da sanção deste projeto, o teto do INSS será também o do servidor público. Se ele aspirar a uma aposentadoria maior, terá que contribuir para uma previdência privada. O projeto é generoso com a classe porque não atinge os atuais servidores. Valerá para os que entrarem no serviço público a partir da sanção.
É o início de uma reforma previdenciária que FHC e Lula tentaram fazer, mas esbarraram na resistência dos congressistas. Pode-se dizer que ela já vem tarde porque o mundo inteiro está reformando os seus sistemas de previdência porque a população está vivendo mais. Basta ver o caso da Grécia, que acaba de cortar 15% do salário dos aposentados. Que o DEM e o PSOL tenham fechado questão contra o projeto é compreensível porque fazem oposição pela oposição. Mas o PSB? É inexplicável.
Por total e absoluto desconhecimento da matéria, a bancada do PSB na Câmara Federal, composta por 32 membros, contribuiu com apenas nove votos para a aprovação do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (Funpresp). Trata-se da mais importante reforma previdenciária realizada no Brasil nos últimos 20 anos no sentido de equilibrar as contas da Previdência Pública, que fechou seu caixa em 2011 com um déficit superior a 60 bilhões e não via luz no fim do túnel.
A conta é fácil de entender. Trabalhador que contribui para o INSS tem direito a aposentar-se com, no máximo, R$ 3.916,20. Servidor público se aposenta com salário integral. A partir da sanção deste projeto, o teto do INSS será também o do servidor público. Se ele aspirar a uma aposentadoria maior, terá que contribuir para uma previdência privada. O projeto é generoso com a classe porque não atinge os atuais servidores. Valerá para os que entrarem no serviço público a partir da sanção.
É o início de uma reforma previdenciária que FHC e Lula tentaram fazer, mas esbarraram na resistência dos congressistas. Pode-se dizer que ela já vem tarde porque o mundo inteiro está reformando os seus sistemas de previdência porque a população está vivendo mais. Basta ver o caso da Grécia, que acaba de cortar 15% do salário dos aposentados. Que o DEM e o PSOL tenham fechado questão contra o projeto é compreensível porque fazem oposição pela oposição. Mas o PSB? É inexplicável.
Por Inaldo Samapio
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