É o voo mais alto após o de Everardo
Coluna Fogo Cruzado
Foto: Agência Brasil
Depois de Everardo Maciel, o pernambucano que voou mais alto na burocracia da Receita Federal foi José de Assis Ferraz Neto, escolhido anteontem pelo secretário Marcos Cintra para ser seu adjunto, em Brasília, em substituição a João Paulo Fachada, demitido por pressões políticas. Aliás, embora o presidente da República negue, nunca, antes, da promulgação da Constituição para cá, houve tanta interferência política na Polícia Federal e na Receita como está havendo agora. Bolsonaro entende que tem que mandar em tudo – “Você acha que sou um presidente-banana, que não manda em nada?” –, daí querer indicar também um Procurador Geral da República que reze pela cartilha do “bolsonarismo”. É possível que Ferraz Neto tenha alguma identificação doutrinária com a linha de pensamento do presidente. Afinal, é filho e neto de militares e matriculou uma filha no Colégio Militar do Recife, porém ele próprio sabe, como auditor fiscal que é, que carreiras de estado são independentes de governos. Partirá, portanto, para chefiar o segundo cargo mais importante da Receita, mesmo sabendo que estará sujeito à demissão sumária, a qualquer momento, se algum de seus atos porventura desagradar a Bolsonaro ou a algum de seus belicosos filhos.
Liderança intacta
O ex-deputado Inocêncio Oliveira continua dando expediente, de segunda a sexta, no seu escritório político da Imbiribeira e sendo visitado pelos amigos. Num só dia da semana passada ele recebeu a visita de 8 prefeitos. Ontem, passou por lá para abraçá-lo o advogado e ex-assessor parlamentar Saulo Estêvão da Silva Passos.
Meta ambiciosa
Eduardo da Fonte, presidente do PP-PE, estabeleceu como meta do partido a eleição de 10 vereadores no Recife. Hoje o partido possui quatro. O período de inscrição de candidatos já foi iniciado e para cumprir a meta estabelecida o PP vai precisar, no mínimo, de 80 candidatos, já que não haverá mais coligações proporcionais.
Só cabe um
“Expulso” do PR pelo prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, o deputado Sebastião Oliveira deverá abrigar-se no Avante junto com seu grupo político de Serra Talhada. Alguns prefeitos do grupo não deverão acompanhá-lo, entre eles o de Triunfo, João Batista Rodrigues, que foi um correligionário leal de Inocêncio Oliveira.
Sentença de morte
A mais cruel profecia sobre o fim político de Jair Bolsonaro foi feita numa entrevista dada ao “Estadão” pelo ex-ministro Gustavo Bebianno. Ele afirma que o presidente da República vai terminar só, no Palácio do Planalto, porque costuma atirar nos amigos “pelas costas” e até para demiti-los só sabe fazer com “humilhação”.
Problema antigo
Augusto Coutinho (SD) já sabia há cerca de 1 ano que tinha uma obstrução nas artérias, mas vinha adiando a cirurgia por causa da reforma da previdência. Agora, com o coração “recauchutado”, vai dedicar-se à discussão da reforma tributária e ao fortalecimento do partido em Pernambuco visando às próximas eleições.
Sem oposição
O deputado Doriel Barros assumirá a presidência do PT-PE no congresso regional do partido dias 19 e 20/10. Como tem o apoio do senador Humberto Costa, do deputado federal Carlos Veras, da estadual Dulcicleide Amorim e do secretário Dilson Peixoto (Agricultura), será candidato único, mesmo sem o apoio de Marília Arraes.
Quórum mínimo
O Partido NOVO só lançará candidato a prefeito em cidades em que conseguiu pelo menos 150 filiações até 15 de junho último. O Recife se enquadra nessa exigência, mas o candidato não está definido. O partido tem simpatia pelo governo Bolsonaro, mas parece constrangido com a agenda atabalhoada do presidente da República.
Coluna Fogo Cruzado
Foto: Agência Brasil
Depois de Everardo Maciel, o pernambucano que voou mais alto na burocracia da Receita Federal foi José de Assis Ferraz Neto, escolhido anteontem pelo secretário Marcos Cintra para ser seu adjunto, em Brasília, em substituição a João Paulo Fachada, demitido por pressões políticas. Aliás, embora o presidente da República negue, nunca, antes, da promulgação da Constituição para cá, houve tanta interferência política na Polícia Federal e na Receita como está havendo agora. Bolsonaro entende que tem que mandar em tudo – “Você acha que sou um presidente-banana, que não manda em nada?” –, daí querer indicar também um Procurador Geral da República que reze pela cartilha do “bolsonarismo”. É possível que Ferraz Neto tenha alguma identificação doutrinária com a linha de pensamento do presidente. Afinal, é filho e neto de militares e matriculou uma filha no Colégio Militar do Recife, porém ele próprio sabe, como auditor fiscal que é, que carreiras de estado são independentes de governos. Partirá, portanto, para chefiar o segundo cargo mais importante da Receita, mesmo sabendo que estará sujeito à demissão sumária, a qualquer momento, se algum de seus atos porventura desagradar a Bolsonaro ou a algum de seus belicosos filhos.
Liderança intacta
O ex-deputado Inocêncio Oliveira continua dando expediente, de segunda a sexta, no seu escritório político da Imbiribeira e sendo visitado pelos amigos. Num só dia da semana passada ele recebeu a visita de 8 prefeitos. Ontem, passou por lá para abraçá-lo o advogado e ex-assessor parlamentar Saulo Estêvão da Silva Passos.
Meta ambiciosa
Eduardo da Fonte, presidente do PP-PE, estabeleceu como meta do partido a eleição de 10 vereadores no Recife. Hoje o partido possui quatro. O período de inscrição de candidatos já foi iniciado e para cumprir a meta estabelecida o PP vai precisar, no mínimo, de 80 candidatos, já que não haverá mais coligações proporcionais.
Só cabe um
“Expulso” do PR pelo prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, o deputado Sebastião Oliveira deverá abrigar-se no Avante junto com seu grupo político de Serra Talhada. Alguns prefeitos do grupo não deverão acompanhá-lo, entre eles o de Triunfo, João Batista Rodrigues, que foi um correligionário leal de Inocêncio Oliveira.
Sentença de morte
A mais cruel profecia sobre o fim político de Jair Bolsonaro foi feita numa entrevista dada ao “Estadão” pelo ex-ministro Gustavo Bebianno. Ele afirma que o presidente da República vai terminar só, no Palácio do Planalto, porque costuma atirar nos amigos “pelas costas” e até para demiti-los só sabe fazer com “humilhação”.
Problema antigo
Augusto Coutinho (SD) já sabia há cerca de 1 ano que tinha uma obstrução nas artérias, mas vinha adiando a cirurgia por causa da reforma da previdência. Agora, com o coração “recauchutado”, vai dedicar-se à discussão da reforma tributária e ao fortalecimento do partido em Pernambuco visando às próximas eleições.
Sem oposição
O deputado Doriel Barros assumirá a presidência do PT-PE no congresso regional do partido dias 19 e 20/10. Como tem o apoio do senador Humberto Costa, do deputado federal Carlos Veras, da estadual Dulcicleide Amorim e do secretário Dilson Peixoto (Agricultura), será candidato único, mesmo sem o apoio de Marília Arraes.
Quórum mínimo
O Partido NOVO só lançará candidato a prefeito em cidades em que conseguiu pelo menos 150 filiações até 15 de junho último. O Recife se enquadra nessa exigência, mas o candidato não está definido. O partido tem simpatia pelo governo Bolsonaro, mas parece constrangido com a agenda atabalhoada do presidente da República.
Nenhum comentário:
Postar um comentário