Roberto Freire é reconduzido à presidência nacional do PPS
por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado
O PPS sempre foi nos últimos 12 anos espécie de “linha auxiliar” do PSDB
O PPS realizou em São Paulo no último final de semana o seu 19º Congresso Nacional e reconduziu por aclamação o deputado federal Roberto Freire para o cargo de presidente. Ele está no cargo há 26 anos e vai permanecer por mais um quatriênio. O 19º Congresso foi tão importante do ponto de vista histórico quanto o de 1992, quando o partido ainda se chamava PCB. Foi neste 10º Congresso que se trocou o nome do partido para PPS (Partido Popular Socialista) após a frustração de sua militância com o chamado “socialismo real”. Freire concorreu à presidência do sucedâneo do PCB com o arquiteto Oscar Niemayer e o derrotou com dois terços dos votos. Neste 19º Congresso, ficou definida uma segunda troca de nome, de PPS para “Movimento 23”, mas a mudança ainda terá que ser referendada pelo diretório nacional. Decidiu-se também acolher em seus quadros movimentos desvinculados de partidos como o “Livres”, o “Agora” e o “Acredito”, atualizar o estatuto para sintonizá-lo com o século XXI e aprovar um “indicativo” de apoio à candidatura presidencial do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o único, segundo o presidente Roberto Freire, capaz de unir as “forças democráticas”. Esse apoio terá também que ser homologado pelo diretório nacional, o que não será difícil porque o PPS sempre foi, nos últimos 12 anos, “linha auxiliar” do PSDB.
Um bom ministro
Mendonça Filho vai deixar o Ministério da Educação na próxima semana e Pernambuco tem muito a lhe agradecer. Ele liberou recursos para nossas Universidades, Institutos Federais de Educação, Escolas Técnicas e para todos os municípios cujos prefeitos tiveram a iniciativa de procurá-lo. Será, se topar a convocação das oposições, um forte candidato a senador.
Ave rara – Ministro da Fazenda em Pernambuco é coisa rara porque sempre acha que não há o que conversar com os empresários pernambucanos. Henrique Meirelles vai quebrar essa regra e aqui estará nesta quarta-feira (28), mas em pré-campanha para presidente da República.
Está atendido – Todas as reivindicações feitas por Daniel Coelho a Roberto Freire para trocar o PSDB pelo PPS foram atendidas, inclusive a troca do nome para “Movimento 23” e o acolhimento nos seus quadros de movimentos desvinculados de siglas partidárias.
Meu quinhão – Está claro que ao declarar apoio à reeleição de Paulo Câmara, o deputado João Fernando Coutinho não tinha divergências de fundo com o PSB. Foi para o PROS para ficar com o controle de um partido em Pernambuco.
Conselho de amigo – O ex-presidente FHC teria aconselhado Geraldo Alckmin a não “perder tempo” com o Nordeste, indo atrás de votos no Norte, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Está certo o ex-presidente. Há cidades em Pernambuco em que Alckmin tem apenas 1º de intenções de voto.
Vitória final – Raul Henry já dá como certa sua vitória na batalha que ora trava com Fernando Bezerra Coelho pelo controle do MDB estadual dizendo que após 7 de abril não poderá haver mudança nas “regras do jogo”. Até lá, diz ele, recurso ajuizado no STF contra a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, devolvendo-lhe a presidência, não será apreciado.
por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado
O PPS sempre foi nos últimos 12 anos espécie de “linha auxiliar” do PSDB
O PPS realizou em São Paulo no último final de semana o seu 19º Congresso Nacional e reconduziu por aclamação o deputado federal Roberto Freire para o cargo de presidente. Ele está no cargo há 26 anos e vai permanecer por mais um quatriênio. O 19º Congresso foi tão importante do ponto de vista histórico quanto o de 1992, quando o partido ainda se chamava PCB. Foi neste 10º Congresso que se trocou o nome do partido para PPS (Partido Popular Socialista) após a frustração de sua militância com o chamado “socialismo real”. Freire concorreu à presidência do sucedâneo do PCB com o arquiteto Oscar Niemayer e o derrotou com dois terços dos votos. Neste 19º Congresso, ficou definida uma segunda troca de nome, de PPS para “Movimento 23”, mas a mudança ainda terá que ser referendada pelo diretório nacional. Decidiu-se também acolher em seus quadros movimentos desvinculados de partidos como o “Livres”, o “Agora” e o “Acredito”, atualizar o estatuto para sintonizá-lo com o século XXI e aprovar um “indicativo” de apoio à candidatura presidencial do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o único, segundo o presidente Roberto Freire, capaz de unir as “forças democráticas”. Esse apoio terá também que ser homologado pelo diretório nacional, o que não será difícil porque o PPS sempre foi, nos últimos 12 anos, “linha auxiliar” do PSDB.
Um bom ministro
Mendonça Filho vai deixar o Ministério da Educação na próxima semana e Pernambuco tem muito a lhe agradecer. Ele liberou recursos para nossas Universidades, Institutos Federais de Educação, Escolas Técnicas e para todos os municípios cujos prefeitos tiveram a iniciativa de procurá-lo. Será, se topar a convocação das oposições, um forte candidato a senador.
Ave rara – Ministro da Fazenda em Pernambuco é coisa rara porque sempre acha que não há o que conversar com os empresários pernambucanos. Henrique Meirelles vai quebrar essa regra e aqui estará nesta quarta-feira (28), mas em pré-campanha para presidente da República.
Está atendido – Todas as reivindicações feitas por Daniel Coelho a Roberto Freire para trocar o PSDB pelo PPS foram atendidas, inclusive a troca do nome para “Movimento 23” e o acolhimento nos seus quadros de movimentos desvinculados de siglas partidárias.
Meu quinhão – Está claro que ao declarar apoio à reeleição de Paulo Câmara, o deputado João Fernando Coutinho não tinha divergências de fundo com o PSB. Foi para o PROS para ficar com o controle de um partido em Pernambuco.
Conselho de amigo – O ex-presidente FHC teria aconselhado Geraldo Alckmin a não “perder tempo” com o Nordeste, indo atrás de votos no Norte, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Está certo o ex-presidente. Há cidades em Pernambuco em que Alckmin tem apenas 1º de intenções de voto.
Vitória final – Raul Henry já dá como certa sua vitória na batalha que ora trava com Fernando Bezerra Coelho pelo controle do MDB estadual dizendo que após 7 de abril não poderá haver mudança nas “regras do jogo”. Até lá, diz ele, recurso ajuizado no STF contra a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, devolvendo-lhe a presidência, não será apreciado.
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