Temer dialoga e é lhano no trato
Postado por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado –
Se Henrique Meirelles consertar a economia, Michel Temer se tornará um forte candidato à reeleição em 2018
Muito bom o primeiro discurso de Michel Temer ao povo brasileiro logo após tomar posse como presidente da República. Pegou bem o slogan “Ordem e progresso”, assim como a promessa de fazer um governo de “salvação nacional” e a recomendação feita aos ministros para que trabalhem, em vez de ficarem falando em crise. Claro que um discurso de posse deve ser encarado como “declaração de intenções”. Mas ele já deu provas até agora de que está à altura do momento que o destino e a história lhe reservaram. Tem uma série de qualidades que passam longe de sua antecessora, como capacidade de diálogo e lhaneza no trato. Além disso, conseguiu montar um ministério com as forças políticas que lhe darão respaldo no Congresso e o seu grande e maior trunfo é Henrique Meirelles na pasta da Fazenda. Se ele acertar o passo na economia, Temer será inevitavelmente candidato à reeleição, ainda que diga que não quer.
Salto – Dos quatro pernambucanos no governo Temer, o que mais tem chances de montar um “governo paralelo” em Pernambuco a fim de se cacifar para 2018 é Bruno Araújo (Cidades), cuja pasta é responsável pela política de habitação e saneamento do governo federal. Resta saber se ele tem coragem de, a exemplo do que fez Eduardo Campos em 2016, abandonar o certo (reeleição) pelo duvidoso.
Desarranjo – “Desarrumou tudo para as eleições deste ano e também de 2018”, desabafou ontem o ex-governador Roberto Magalhães ao comentar a saída do PSDB e do DEM da Frente Popular depois que o governador Paulo Câmara pediu os cargos que ambos ocupavam na estrutura do governo estadual.
Vice – Prestes a assumir uma cadeira na Câmara Federal, o suplente Severino Ninho (PSB) vai discutir com o governador se fica no DF ou se volta para Igarassu para ser o candidato a vice de Yves Ribeiro (PSB).
Audiência – Como novo ministro das Cidades, a primeira audiência que Bruno Araújo (PSDB) concedeu foi ao correligionário Jorge Alexandre (PSDB), prefeito de Camaragibe e candidato à reeleição.
Prejuízo – De tanto acreditar que Daniel Coelho seria impedido pelo PSDB de disputar a prefeitura do Recife, o PSB ficou completamente destroçado em Ipojuca e Jaboatão, aguardando uma resposta que não veio.
Socorro – Arquimedes Machado (PSB), prefeito de Itapetim, está perdendo a paciência com a Celpe. Em média, diz ele, falta energia na cidade quatro vezes por semana, faça chuva ou faça sol. E a prefeitura não sabe mais a quem recorrer para sanar o problema. Pedir socorro à Aneel será a última alternativa.
Murro – Alas do DEM chegaram a defender que o partido não fizesse parte do governo Michel Temer. Coube ao prefeito de Salvador (ACM) dar um murro na mesa e dizer que participar do novo governo era uma questão de “responsabilidade”. O PSB também queria ficar fora, mas foi atropelado pela bancada federal.
Força – Petrolina amanheceu ontem com um senador (Fernando Bezerra), um ministro de estado (Fernando Filho), três deputados federais (Gonzaga Patriota, Adalberto Cavalcanti e Guilherme Coelho) e três estaduais (Lucas Ramos, Odacy Amorim e Miguel Coelho). Para terem ideia do que isso representa, Paulista tem a mesma população de Petrolina e não tem sequer um deputado estadual.
Postado por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado –
Se Henrique Meirelles consertar a economia, Michel Temer se tornará um forte candidato à reeleição em 2018
Muito bom o primeiro discurso de Michel Temer ao povo brasileiro logo após tomar posse como presidente da República. Pegou bem o slogan “Ordem e progresso”, assim como a promessa de fazer um governo de “salvação nacional” e a recomendação feita aos ministros para que trabalhem, em vez de ficarem falando em crise. Claro que um discurso de posse deve ser encarado como “declaração de intenções”. Mas ele já deu provas até agora de que está à altura do momento que o destino e a história lhe reservaram. Tem uma série de qualidades que passam longe de sua antecessora, como capacidade de diálogo e lhaneza no trato. Além disso, conseguiu montar um ministério com as forças políticas que lhe darão respaldo no Congresso e o seu grande e maior trunfo é Henrique Meirelles na pasta da Fazenda. Se ele acertar o passo na economia, Temer será inevitavelmente candidato à reeleição, ainda que diga que não quer.
Salto – Dos quatro pernambucanos no governo Temer, o que mais tem chances de montar um “governo paralelo” em Pernambuco a fim de se cacifar para 2018 é Bruno Araújo (Cidades), cuja pasta é responsável pela política de habitação e saneamento do governo federal. Resta saber se ele tem coragem de, a exemplo do que fez Eduardo Campos em 2016, abandonar o certo (reeleição) pelo duvidoso.
Desarranjo – “Desarrumou tudo para as eleições deste ano e também de 2018”, desabafou ontem o ex-governador Roberto Magalhães ao comentar a saída do PSDB e do DEM da Frente Popular depois que o governador Paulo Câmara pediu os cargos que ambos ocupavam na estrutura do governo estadual.
Vice – Prestes a assumir uma cadeira na Câmara Federal, o suplente Severino Ninho (PSB) vai discutir com o governador se fica no DF ou se volta para Igarassu para ser o candidato a vice de Yves Ribeiro (PSB).
Audiência – Como novo ministro das Cidades, a primeira audiência que Bruno Araújo (PSDB) concedeu foi ao correligionário Jorge Alexandre (PSDB), prefeito de Camaragibe e candidato à reeleição.
Prejuízo – De tanto acreditar que Daniel Coelho seria impedido pelo PSDB de disputar a prefeitura do Recife, o PSB ficou completamente destroçado em Ipojuca e Jaboatão, aguardando uma resposta que não veio.
Socorro – Arquimedes Machado (PSB), prefeito de Itapetim, está perdendo a paciência com a Celpe. Em média, diz ele, falta energia na cidade quatro vezes por semana, faça chuva ou faça sol. E a prefeitura não sabe mais a quem recorrer para sanar o problema. Pedir socorro à Aneel será a última alternativa.
Murro – Alas do DEM chegaram a defender que o partido não fizesse parte do governo Michel Temer. Coube ao prefeito de Salvador (ACM) dar um murro na mesa e dizer que participar do novo governo era uma questão de “responsabilidade”. O PSB também queria ficar fora, mas foi atropelado pela bancada federal.
Força – Petrolina amanheceu ontem com um senador (Fernando Bezerra), um ministro de estado (Fernando Filho), três deputados federais (Gonzaga Patriota, Adalberto Cavalcanti e Guilherme Coelho) e três estaduais (Lucas Ramos, Odacy Amorim e Miguel Coelho). Para terem ideia do que isso representa, Paulista tem a mesma população de Petrolina e não tem sequer um deputado estadual.
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