Publicado por Cássio Oliveira em Notícias
Mau desempenho do atual prefeito, Renildo Calheiros, abre janela para a fragmentação da base aliada. Foto: reprodução internet
Com o fim do mandato do prefeito Renildo Calheiros, após 16 anos de gestão do PCdoB, a Prefeitura de Olinda entra na mira de pelo menos sete pré-candidatos, quatro deles que, nas últimas eleições, integravam o arco de aliança dos comunistas.
Considerada cidade dormitório, o município convive com baixa arrecadação e acumula problemas estruturais e sociais. O mau desempenho de Renildo nas urnas em 2012 – teve 102 mil votos, enquanto brancos e nulos somaram 105 mil -, abre janela para a fragmentação da base aliada.
Deputada federal Luciana Santos (PCdoB)
Apesar do desgaste eleitoral, o PCdoB quer manter o projeto político. Nome natural dentro do partido, a deputada federal Luciana Santos, que antecedeu Renildo por oito anos, é cautelosa ao tratar o assunto. “No momento, Renildo é o principal condutor da situação. Estamos muito centrados e focados em trabalhar pela nossa cidade e na gestão, com muita paciência, observando as candidaturas que estão sendo colocadas. Sabemos que o cenário muda muito em relação ao ambiente nacional”, afirma a parlamentar, recém-empossada na presidência nacional da sua sigla.
Quanto à fragmentação das alianças, ela diz que o PCdoB sempre trabalhou para governar com muitas forças, esforço que será repetido em 2016. Com a ajuda do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renildo obteve em 2012 uma frente com 20 partidos, entre eles PSB, PT e PPS, que hoje reavaliam a posição e ensaiam lançar candidato próprio.
PARTIDOS
A deputada estadual Teresa Leitão é o nome mais cotado para o enfrentamento no caso dos petistas. E não esconde a pretensão: é dura nas críticas e aponta erros administrativos e políticos na atual gestão. “Estou conversando com todas as forças do PT. Acredito que o partido tem que marcar posições, porque as próximas eleições serão difíceis, mas não podemos nos encolher”, grifou, acrescentando que vai debater com todas as instâncias partidárias a tese de candidatura própria. “Se for necessário falo até com Rui Falcão (presidente nacional da sigla), Dilma ou Lula”.
Antônio Campos membro da executiva do PSB
Quem também tenta se cacifar para a disputa é o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo Campos. Membro da Executiva do PSB, ele transferiu o título de eleitor para o município e começa a consolidar o projeto eleitoral. Tem o desafio de se tornar conhecido do eleitor. De olho nisto, comemorou seu aniversário, em junho, na cidade, além de conversar reservadamente com lideranças.
“São evidentes os sinais que de Olinda precisa de mudança. A própria mídia tem mostrado enormes desafios que a atual gestão enfrenta: obras inacabadas, infraestrutura precária, saúde, cultura e educação com graves problemas. O modelo de gestão da cidade, aplicado há quase duas décadas, chegou a um momento de exaustão. É visível um enorme desejo no sentido de se resgatar a esperança dos olindenses por dias melhores”, disse o advogado, por e-mail. Ao mesmo tempo, diz que as eleições municipais serão abordadas no momento certo.
Izabel Urquiza
Correm por fora, ainda, o PMDB – aliado do PSB no plano estadual – e o PV – que já lançou como candidato o médico Gustavo Rosas. Os peemedebistas têm dois nomes fortes: o deputado Ricardo Costa e Izabel Urquiza. Esta última é filha da ex-prefeita Jacilda Urquiza e, em 2012, conquistou o segundo lugar na eleição, com 40% dos votos.
Deputado Ricardo Costa
Com a convenção do PMDB, Costa afirma que o partido busca protagonismo e vai analisar o lançamento de candidaturas próprias. “Nosso nome está colocado dentro do partido para que seja feita a avaliação. Estamos preparados. O PCdoB tem um protagonismo de quem está no poder há mais de 15 anos, mas a gestão está mal avaliada e criticada pela população, o que deixa o partido vulnerável na próxima disputa. Mas ainda temos um ano pela frente”, avalia.
Já o PPS lançou a pré-candidatura do ex-vereador João Luiz. De acordo com a presidente estadual da sigla, Débora Albuquerque, Olinda é uma das prioridades e a postulação faz parte da estratégia de lançar candidatos a prefeito em cidades importantes do Estado.
Mau desempenho do atual prefeito, Renildo Calheiros, abre janela para a fragmentação da base aliada. Foto: reprodução internet
Com o fim do mandato do prefeito Renildo Calheiros, após 16 anos de gestão do PCdoB, a Prefeitura de Olinda entra na mira de pelo menos sete pré-candidatos, quatro deles que, nas últimas eleições, integravam o arco de aliança dos comunistas.
Considerada cidade dormitório, o município convive com baixa arrecadação e acumula problemas estruturais e sociais. O mau desempenho de Renildo nas urnas em 2012 – teve 102 mil votos, enquanto brancos e nulos somaram 105 mil -, abre janela para a fragmentação da base aliada.
Deputada federal Luciana Santos (PCdoB)
Apesar do desgaste eleitoral, o PCdoB quer manter o projeto político. Nome natural dentro do partido, a deputada federal Luciana Santos, que antecedeu Renildo por oito anos, é cautelosa ao tratar o assunto. “No momento, Renildo é o principal condutor da situação. Estamos muito centrados e focados em trabalhar pela nossa cidade e na gestão, com muita paciência, observando as candidaturas que estão sendo colocadas. Sabemos que o cenário muda muito em relação ao ambiente nacional”, afirma a parlamentar, recém-empossada na presidência nacional da sua sigla.
Quanto à fragmentação das alianças, ela diz que o PCdoB sempre trabalhou para governar com muitas forças, esforço que será repetido em 2016. Com a ajuda do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renildo obteve em 2012 uma frente com 20 partidos, entre eles PSB, PT e PPS, que hoje reavaliam a posição e ensaiam lançar candidato próprio.
PARTIDOS
A deputada estadual Teresa Leitão é o nome mais cotado para o enfrentamento no caso dos petistas. E não esconde a pretensão: é dura nas críticas e aponta erros administrativos e políticos na atual gestão. “Estou conversando com todas as forças do PT. Acredito que o partido tem que marcar posições, porque as próximas eleições serão difíceis, mas não podemos nos encolher”, grifou, acrescentando que vai debater com todas as instâncias partidárias a tese de candidatura própria. “Se for necessário falo até com Rui Falcão (presidente nacional da sigla), Dilma ou Lula”.
Antônio Campos membro da executiva do PSB
Quem também tenta se cacifar para a disputa é o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo Campos. Membro da Executiva do PSB, ele transferiu o título de eleitor para o município e começa a consolidar o projeto eleitoral. Tem o desafio de se tornar conhecido do eleitor. De olho nisto, comemorou seu aniversário, em junho, na cidade, além de conversar reservadamente com lideranças.
“São evidentes os sinais que de Olinda precisa de mudança. A própria mídia tem mostrado enormes desafios que a atual gestão enfrenta: obras inacabadas, infraestrutura precária, saúde, cultura e educação com graves problemas. O modelo de gestão da cidade, aplicado há quase duas décadas, chegou a um momento de exaustão. É visível um enorme desejo no sentido de se resgatar a esperança dos olindenses por dias melhores”, disse o advogado, por e-mail. Ao mesmo tempo, diz que as eleições municipais serão abordadas no momento certo.
Izabel Urquiza
Correm por fora, ainda, o PMDB – aliado do PSB no plano estadual – e o PV – que já lançou como candidato o médico Gustavo Rosas. Os peemedebistas têm dois nomes fortes: o deputado Ricardo Costa e Izabel Urquiza. Esta última é filha da ex-prefeita Jacilda Urquiza e, em 2012, conquistou o segundo lugar na eleição, com 40% dos votos.
Deputado Ricardo Costa
Com a convenção do PMDB, Costa afirma que o partido busca protagonismo e vai analisar o lançamento de candidaturas próprias. “Nosso nome está colocado dentro do partido para que seja feita a avaliação. Estamos preparados. O PCdoB tem um protagonismo de quem está no poder há mais de 15 anos, mas a gestão está mal avaliada e criticada pela população, o que deixa o partido vulnerável na próxima disputa. Mas ainda temos um ano pela frente”, avalia.
Já o PPS lançou a pré-candidatura do ex-vereador João Luiz. De acordo com a presidente estadual da sigla, Débora Albuquerque, Olinda é uma das prioridades e a postulação faz parte da estratégia de lançar candidatos a prefeito em cidades importantes do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário