Publicado por Márcio Didier
Silvio defende prazo para troca de legenda (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Com a reforma política frustrada, com poucas alterações e para pior, o vice-líder do Governo na Câmara Federal, deputado Silvio Costa (PSC-PE), decidiu atacar a questão da fidelidade partidária. Como a legislação atual só abre quatro exceções para mudança de legenda, e todas com motivos já determinados, como perseguição ou mudança de orientação política da sigla, o deputado vai propor uma emenda reduzindo o prazo final de filiação e a abertura de uma janela para troca de partidos.
O parlamentar defende a redução do prazo de filiação partidária que hoje é de um ano antes das eleições para apenas seis meses. Além disso, propõe um período de 30 dias anterior a esses seis meses, para que o parlamentar possa mudar de partido. “O político vai ser fiel por três anos e meio. Depois troca”, argumenta.
Na visão do deputado, como a Câmara manteve as coligações proporcionais, é preciso alterar esse prazo de filiações, para que os políticos não fiquem dependentes dos “donos de partidos”. Isso porque, argumenta o parlamentar, o cenário das eleições só se define no não do pleito.
“Em função disso, é muito mais democrático que o candidato faça sua opção partidária quando o quadro eleitoral estiver mais claro”, defende.
Acrescenta, ainda, que existe no País “muitas coligações esdrúxulas”, com partidos de diferentes bandeiras ideológicas formalizando coligações de acordo com a “conveniência dos seus proprietários”, transformando em “reféns” os candidatos.
Agora, fica esquisito, para não dizer fora de propósito, o deputado Silvio Costa criticar o fato de “partidos de diferentes bandeiras ideológicas formalizarem coligações” e propor uma emenda que abre um janelão para a infidelidade partidária. Ou uma coisa, ou outra. As duas, deputado, não têm jeito de caminhar juntas.
Silvio defende prazo para troca de legenda (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Com a reforma política frustrada, com poucas alterações e para pior, o vice-líder do Governo na Câmara Federal, deputado Silvio Costa (PSC-PE), decidiu atacar a questão da fidelidade partidária. Como a legislação atual só abre quatro exceções para mudança de legenda, e todas com motivos já determinados, como perseguição ou mudança de orientação política da sigla, o deputado vai propor uma emenda reduzindo o prazo final de filiação e a abertura de uma janela para troca de partidos.
O parlamentar defende a redução do prazo de filiação partidária que hoje é de um ano antes das eleições para apenas seis meses. Além disso, propõe um período de 30 dias anterior a esses seis meses, para que o parlamentar possa mudar de partido. “O político vai ser fiel por três anos e meio. Depois troca”, argumenta.
Na visão do deputado, como a Câmara manteve as coligações proporcionais, é preciso alterar esse prazo de filiações, para que os políticos não fiquem dependentes dos “donos de partidos”. Isso porque, argumenta o parlamentar, o cenário das eleições só se define no não do pleito.
“Em função disso, é muito mais democrático que o candidato faça sua opção partidária quando o quadro eleitoral estiver mais claro”, defende.
Acrescenta, ainda, que existe no País “muitas coligações esdrúxulas”, com partidos de diferentes bandeiras ideológicas formalizando coligações de acordo com a “conveniência dos seus proprietários”, transformando em “reféns” os candidatos.
Agora, fica esquisito, para não dizer fora de propósito, o deputado Silvio Costa criticar o fato de “partidos de diferentes bandeiras ideológicas formalizarem coligações” e propor uma emenda que abre um janelão para a infidelidade partidária. Ou uma coisa, ou outra. As duas, deputado, não têm jeito de caminhar juntas.
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