Os três principais candidatos a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) foram sabatinados nesta quarta-feira, em horários separados, no auditório da CNI, em Brasília.
O primeiro a falar foi Eduardo Campos, que foi dos três o mais aplaudido. Ele disse que o PSB é a única alternativa que existe hoje no Brasil para interromper o “presidencialismo de coalizão” iniciado pelo PSDB em 1994 e continuado pelo PT a partir de 2003.
Ele prometeu que se for eleito mandar para o Congresso no primeiro dia do seu mandato um projeto de reforma tributária.
“Esse conjunto de notícias (negativas) sobre a economia nos impõe uma reflexão sobre o momento que o mundo vive, de busca de novos valores de conceito de desenvolvimento da maior crise do capitalismo. Pensamos que era apenas uma marolinha, mas agora vimos o tamanho do desafio que está posto”, disse o ex-governador de Pernambuco.
Ele recebeu aplausos calorosos ao afirmar que o Brasil precisa de um “novo padrão de governança”. Disse que o Brasil não suportaria mais quatro anos de governo com Sarney, Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB) participando do núcleo do poder que ele e Marina Silva são a única possibilidade “de quebrar esse presidencialismo de coalizão”.
Disse respeitar Dilma e Aécio, mas que as pessoas que os cercam não lhes dariam condições de realizar mudanças.
“A vida da gente são as nossas circunstâncias e as circunstâncias que cercam Dilma e Aécio é a de conservar essa velha política que já faliu”, acrescentou.
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