Do Diario de Pernambuco - Aline Moura
Poucos ainda sonham com trechos da música Nordeste Independente, que chegou ao auge nos anos 1980 na voz da intérprete Elba Ramalho. O verso que dizia Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente ficou na saudade daquela geração. A região, contudo, não perdeu importância no jogo do poder. Ao contrário, ganhou relevância ao ajudar nas três últimas vitórias do PT para a Presidência da República, sendo roteiro indispensável dos presidenciáveis e aliados.
O tempo mostrou que ignorar um celeiro de 38,1 milhões votos, perdendo apenas para o Sudeste, não é apenas um risco, mas um erro de estratégia. Por isso os afagos no eleitorado, como aconteceu na semana que passou, quando o ex-presidente Lula, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) cumpriram agendas na Bahia, no mesmo dia, dividindo a atenção no maior colégio eleitoral do Nordeste e quarto do Brasil. Só na semana passada, para se ter uma ideia, a presidente Dilma Rousseff (PT) visitou quatro estados nordestinos, incluindo Pernambuco.
A diferença desta eleição no Nordeste, contudo, é que o PT não parece ser tão favorito como antes. Dilma sofreu desgastes quando veio em Pernambuco e levou vaias em João Pessoa (PB) na sexta-feira, dois estados governados pelo PSB. Um sinal de que os adversários estão se municiando.
Mesmo sendo o menos conhecido do eleitor, Eduardo conseguiu montar palanques próprios em seis dos nove estados nordestinos – Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe. O PT possui apenas dois nomes: Bahia e Piauí. Enquanto o PSDB tem seu DNA na Paraíba e em Alagoas.
Armas
Tucanos dizem, em reserva, que quantidade não é qualidade e os petistas repetem o mesmo discurso, sendo de forma reservada, para não mostrar as armas aos adversários antes do tempo. Um cacique nacional do PSDB lembrou que, mesmo sem ter o número de pré-candidatos do PSB, os tucanos saem com peso nos estados de Sergipe, Bahia e Maranhão, além de Alagoas e Paraíba, havendo prognóstico parecido do PT nesses mesmos estados.
Já os socialistas vêm apostando em nomes novos como pré-candidatos ao governo, a maioria estreante em disputas majoritárias. Mas eles lembram que, apesar da força que o PMDB vai dar a Dilma na região, com pré-candidaturas em pelo menos seis estados, nenhuma delas promete amor eterno.
Poucos ainda sonham com trechos da música Nordeste Independente, que chegou ao auge nos anos 1980 na voz da intérprete Elba Ramalho. O verso que dizia Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente ficou na saudade daquela geração. A região, contudo, não perdeu importância no jogo do poder. Ao contrário, ganhou relevância ao ajudar nas três últimas vitórias do PT para a Presidência da República, sendo roteiro indispensável dos presidenciáveis e aliados.
O tempo mostrou que ignorar um celeiro de 38,1 milhões votos, perdendo apenas para o Sudeste, não é apenas um risco, mas um erro de estratégia. Por isso os afagos no eleitorado, como aconteceu na semana que passou, quando o ex-presidente Lula, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) cumpriram agendas na Bahia, no mesmo dia, dividindo a atenção no maior colégio eleitoral do Nordeste e quarto do Brasil. Só na semana passada, para se ter uma ideia, a presidente Dilma Rousseff (PT) visitou quatro estados nordestinos, incluindo Pernambuco.
A diferença desta eleição no Nordeste, contudo, é que o PT não parece ser tão favorito como antes. Dilma sofreu desgastes quando veio em Pernambuco e levou vaias em João Pessoa (PB) na sexta-feira, dois estados governados pelo PSB. Um sinal de que os adversários estão se municiando.
Mesmo sendo o menos conhecido do eleitor, Eduardo conseguiu montar palanques próprios em seis dos nove estados nordestinos – Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe. O PT possui apenas dois nomes: Bahia e Piauí. Enquanto o PSDB tem seu DNA na Paraíba e em Alagoas.
Armas
Tucanos dizem, em reserva, que quantidade não é qualidade e os petistas repetem o mesmo discurso, sendo de forma reservada, para não mostrar as armas aos adversários antes do tempo. Um cacique nacional do PSDB lembrou que, mesmo sem ter o número de pré-candidatos do PSB, os tucanos saem com peso nos estados de Sergipe, Bahia e Maranhão, além de Alagoas e Paraíba, havendo prognóstico parecido do PT nesses mesmos estados.
Já os socialistas vêm apostando em nomes novos como pré-candidatos ao governo, a maioria estreante em disputas majoritárias. Mas eles lembram que, apesar da força que o PMDB vai dar a Dilma na região, com pré-candidaturas em pelo menos seis estados, nenhuma delas promete amor eterno.
DO BLOG DE MAGNO MARTINS.
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