segunda-feira, 31 de março de 2014

ARMANDO DETONA EDUARDO





A palavra “patrão” que, segundo o Dicionário de Antonio Houaiss significa, “proprietário ou chefe de um estabelecimento privado comercial, industrial, agrícola ou de serviços em relação aos seus subordinados”, já está no centro da campanha para o Governo de Pernambuco.

Acusado pelo governador Eduardo Campos e o candidato à sua sucessão, Paulo Câmara (PSB), de comportar-se como “patrão do povo”, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) já encontrou a fórmula para defender-se.

Sexta-feira da semana passada, durante uma entrevista no Recife, o senador disse o seguinte ao ser questionado sobre esta matéria:

“Há um preconceito seletivo da parte do PSB. Quando o empresário é aliado, é moderno e progressista. Mas quando é adversário, vira patrão. O PSB gosta de patrão ou de empresário? Em 86, foi buscar Antonio Farias (para ser candidato a senador na chapa de Miguel Arraes), em 1994 Armando Monteiro Filho, meu pai, e em 2010 eu (Armando Neto)”.

E concluiu: “Usaram até a expressão ‘patrão do povo’ para tentar me atingir. Mas ‘patrão do povo’ e quem aponta (para o povo) e diz: ‘Elejam essa pessoa’ (Paulo Câmara). É quem se julga dono da verdade e indica um candidato sem currículo político e diz: ‘Vocês têm que eleger este aí’”.

Esse é apenas um prenúncio de como a campanha política será radicalizada em Pernambuco, pelo menos do ponto de vista da Língua Portuguesa.

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