Já tem até chapa
Na
entrevista que o ex-ministro Fernando Bezerra concedeu ao companheiro
Aldo Vilela, na JC News, quando afirmou que sugeriu ao governador a
escolha de um nome político para disputar à sua sucessão, uma
constatação óbvia: cai por terra a versão de Eduardo de que não estaria
cuidando ainda das negociações para escolha do candidato.
Ficou
claro que o governador está, sim, tratando da pauta eleitoral, mas
discretamente, para não vazar as conversas. Experiente e parte do
processo, Fernando não iria dar pitaco ao governador se não tivesse sido
convocado para tratar do assunto.
Se
o ex-ministro, que sonha acordado em ser o ungido, foi sondado, Eduardo
também tratou de sucessão com outros protagonistas e deve procurar, nos
próximos dias, o senador Jarbas Vasconcelos, com quem já esteve em uma
feijoada, sábado passado.
O
próximo passo é ouvir o vice-governador João Lyra Neto, personagem mais
importante deste jogo, porque assume o poder a partir de abril, ficando
com a caneta na mão. E precisa ser bem administrado.
Enquanto
Eduardo esconde o jogo, o que se ouve nos bastidores, da boca dos seus
próprios aliados, é que o candidato já está escolhido e a chapa formada:
Tadeu Alencar governador, Raul Henry vice e o deputado federal Eduardo
da Fonte para o Senado.
Alguém
pode até duvidar da opção Da Fonte para o Senado, mas o PP fechou com
Dilma no plano nacional com a condição de ficar nos Estados com
autonomia para tomar o melhor destino.
No
Rio Grande do Sul, PP e PSB, por exemplo, estão a caminho de uma
aliança com a possibilidade de a senadora Ana Mélia Lemos ser a
candidata a governadora e o deputado Beto Albuquerque, do PSB, candidato
a senador.
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