terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FECHANDO O ANO SEM CANDIDATO








O governador Eduardo Campos (PSB) disse, ontem, que só deixa o poder em 4 de abril, prazo final para o processo de desincompatibilização para quem tem projeto de disputar um mandato eletivo nas eleições de 2014.

O anúncio não causou nenhuma surpresa, até porque até as paredes do Palácio das Princesas sabem que o governador não abre mão de um só dia no cargo. Novidade seria se ele antecipasse a saída para se dedicar à campanha presidencial, como chegou a ser especulado.

O governador não deu, entretanto, nenhum sinal do seu candidato a governador nem sequer do perfil, se prefere um técnico ou um político. Ele vai continuar alimentando o mistério até o último dia do seu mandato, porque não quer administrar um problema a mais até a sua saída do Governo, no caso administrar a insatisfação daqueles que serão, naturalmente, preteridos.

Este é o grande problema, porque alguém deve sair resmungando. E muito! Como vem de uma escola política invejável, a do seu avô Miguel Arraes, que armava como ninguém as estratégias políticas, tendo sido um político vencedor, um mito da esquerda, Eduardo sabe que a hora não é propícia para formalizar o seu candidato.

Até porque não existe um nome natural, mas sim alternativas que o governador avaliará uma a uma, sem abrir mão de uma pesquisa eleitoral para ficar em sintonia com a população. Este instrumento, sim, deve pesar muito mais. 
DO BLOG DE MAGNO MARTINS

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