Cresce tensão entre o PSB de Eduardo Campos e o PTB de Armando Monteiro.
Eduardo Campos (PSB) fez um gesto a Armando Monteiro ao indicá-lo para uma das vagas ao Senado, em 2010. Mas Armando quer mesmo é o Governo de Pernambuco.
A situação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) – provável candidato ao Palácio do Campo das Princesas, em 2014 – não anda nada confortável. Segundo informações palacianas, o governador Eduardo Campos (PSB) já não teria mais uma “dívida” com o líder petebista. Socialistas afirmam que não houve gesto maior a Armando do que a indicação ao Senado em detrimento de uma candidatura do PSB (Fernando Bezerra Coelho), em 2010, mesmo o socialista “estando em melhores condições nas pesquisas de opinião”.
Lideranças do PSB não negam a possibilidade de apoiarem um candidato de outro partido nas eleições, mas acreditam ser precipitado tomar essa decisão agora. Um posicionamento da legenda no Estado poderia influenciar as negociações federais, haja vista a possibilidade de Eduardo Campos sair candidato à Presidência da República, deixando a base da presidente Dilma. Contudo, os socialistas temem que, ao não lançar um candidato próprio, o partido reduza sua força nas discussões nacionais.
Algumas indefinições mantém o PSB reticente. Um delas é o futuro da ex-ministra Marina Silva, que ainda não conseguiu consolidar o seu partido – a Rede Sustentabilidade. Além disso, há a situação do ex-governador José Serra (PSDB), que não decidiu seu futuro político – se fica no PSDB ou migra para o PPS. Sobre a relação com o PT, interlocutores do Palácio afirmam que os petistas ouvirão a opinião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, que antes disso, o cacique da sigla sentará para conversar com o governador Eduardo Campos.
Os próximos dois protestos que ocorrerão no país, o primeiro marcado para hoje (7) e o segundo previsto para o dia 15 deste mês, também serão utilizados como “termômetro” para a definição do candidato ao Executivo estadual. De acordo com líderes do PSB, o nome escolhido deverá corresponder aos anseios da população. “Ainda não sabemos se o melhor perfil será o de um candidato com barba, alto, baixo ou com olhos claros”, brincou um dos interlocutores do governador Eduardo Campos.
Escrito por Beatriz Albuquerque e publicado, inicialmente, no Jornal do Commercio.
Eduardo Campos (PSB) fez um gesto a Armando Monteiro ao indicá-lo para uma das vagas ao Senado, em 2010. Mas Armando quer mesmo é o Governo de Pernambuco.
A situação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) – provável candidato ao Palácio do Campo das Princesas, em 2014 – não anda nada confortável. Segundo informações palacianas, o governador Eduardo Campos (PSB) já não teria mais uma “dívida” com o líder petebista. Socialistas afirmam que não houve gesto maior a Armando do que a indicação ao Senado em detrimento de uma candidatura do PSB (Fernando Bezerra Coelho), em 2010, mesmo o socialista “estando em melhores condições nas pesquisas de opinião”.
Lideranças do PSB não negam a possibilidade de apoiarem um candidato de outro partido nas eleições, mas acreditam ser precipitado tomar essa decisão agora. Um posicionamento da legenda no Estado poderia influenciar as negociações federais, haja vista a possibilidade de Eduardo Campos sair candidato à Presidência da República, deixando a base da presidente Dilma. Contudo, os socialistas temem que, ao não lançar um candidato próprio, o partido reduza sua força nas discussões nacionais.
Algumas indefinições mantém o PSB reticente. Um delas é o futuro da ex-ministra Marina Silva, que ainda não conseguiu consolidar o seu partido – a Rede Sustentabilidade. Além disso, há a situação do ex-governador José Serra (PSDB), que não decidiu seu futuro político – se fica no PSDB ou migra para o PPS. Sobre a relação com o PT, interlocutores do Palácio afirmam que os petistas ouvirão a opinião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, que antes disso, o cacique da sigla sentará para conversar com o governador Eduardo Campos.
Os próximos dois protestos que ocorrerão no país, o primeiro marcado para hoje (7) e o segundo previsto para o dia 15 deste mês, também serão utilizados como “termômetro” para a definição do candidato ao Executivo estadual. De acordo com líderes do PSB, o nome escolhido deverá corresponder aos anseios da população. “Ainda não sabemos se o melhor perfil será o de um candidato com barba, alto, baixo ou com olhos claros”, brincou um dos interlocutores do governador Eduardo Campos.
Escrito por Beatriz Albuquerque e publicado, inicialmente, no Jornal do Commercio.
Por Jornal de Caruaru
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