Coluna da quinta-feira
Prazos atropelam Eduardo
O tempo que o presidenciável Eduardo Campos julgou para si como o mais adequado para uma tomada de posição em relação a 2014 está virando letra morta. Na cabeça dos potenciais aliados ninguém trabalha com um prazo elástico para definições.
Esta semana, o presidente do PPS, Roberto Freire, disse que só espera Eduardo até o próximo dia 30. Se até lá ele não comunicar que é candidato, os pós-comunistas, liderados pelo próprio Freire, apoiarão a candidatura do tucano Aécio Neves.
Para o governador, o ideal seria esticar a corda, ou seja, os prazos, mas o afunilamento do processo das alianças se dará numa velocidade tão grande a partir do próximo dia 5, quando vence o prazo para troca de partidos, que Eduardo corre o risco de ficar isolado.
Muita gente de peso em vários partidos, inclusive na base governista, entre governadores, senadores e deputados, revela simpatia pela candidatura de Eduardo, mas manifesta insegurança para avançar em negociações com vistas à alianças em função justamente da falta de definição por parte do governador.
Em alguns momentos, o governador fala como candidato e age como candidato, mas só isso não é suficiente. Quem está do outro lado do balcão quer muito mais.
Quer, na verdade, que o socialista defina um prazo mais curto e não que continue com o discurso de um samba de uma nota só de que 2014 seja discutido apenas em 2014. O tempo de Eduardo, portanto, não é o tempo que ele trabalha e impõe. Forçado pelas circunstâncias, especialmente a imposição do troca-troca, que tende a gerar um cenário novo na sucessão presidencial, o pré-candidato socialista tem que rever sua estratégia, para não ficar a ver navios.
Prazos atropelam Eduardo
O tempo que o presidenciável Eduardo Campos julgou para si como o mais adequado para uma tomada de posição em relação a 2014 está virando letra morta. Na cabeça dos potenciais aliados ninguém trabalha com um prazo elástico para definições.
Esta semana, o presidente do PPS, Roberto Freire, disse que só espera Eduardo até o próximo dia 30. Se até lá ele não comunicar que é candidato, os pós-comunistas, liderados pelo próprio Freire, apoiarão a candidatura do tucano Aécio Neves.
Para o governador, o ideal seria esticar a corda, ou seja, os prazos, mas o afunilamento do processo das alianças se dará numa velocidade tão grande a partir do próximo dia 5, quando vence o prazo para troca de partidos, que Eduardo corre o risco de ficar isolado.
Muita gente de peso em vários partidos, inclusive na base governista, entre governadores, senadores e deputados, revela simpatia pela candidatura de Eduardo, mas manifesta insegurança para avançar em negociações com vistas à alianças em função justamente da falta de definição por parte do governador.
Em alguns momentos, o governador fala como candidato e age como candidato, mas só isso não é suficiente. Quem está do outro lado do balcão quer muito mais.
Quer, na verdade, que o socialista defina um prazo mais curto e não que continue com o discurso de um samba de uma nota só de que 2014 seja discutido apenas em 2014. O tempo de Eduardo, portanto, não é o tempo que ele trabalha e impõe. Forçado pelas circunstâncias, especialmente a imposição do troca-troca, que tende a gerar um cenário novo na sucessão presidencial, o pré-candidato socialista tem que rever sua estratégia, para não ficar a ver navios.
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