quarta-feira, 31 de julho de 2013

DILMA CEDE AO PMDB

DO BLOG DE MAGNO MARTINS



Dilma cede ao PMDB?

O PMDB chantageia Dilma. Ameaça se debandar da base, entregar os cargos e migrar para outro candidato a presidente em 2014. A convivência estressante entre o partido e o Governo chegou quase ao limite, ao ponto do PT mais radical tachar o vice-presidente Michel Temer de traidor e incentivador do litígio.

Um dia após a presidente reafirmar que não reduz o número de Ministérios, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), apresentou projeto para limitar em 20 o número de pastas, hoje em 39.

Com a volta dos trabalhos do Congresso na semana que vem, essa crise tende a se agravar, embora apareçam os naturais bombeiros para apagar o incêndio.

Quem deve estar acompanhando de perto essa contenda e torcendo por desdobramentos catastróficos são os candidatos da oposição, especialmente o tucano Aécio Neves e o socialista Eduardo Campos. Ambos querem o apoio do PMDB, mesmo sabendo que se traduzirá num preço caro.

Segundo maior partido com tempo de televisão na propaganda eleitoral, o PMDB daria a Eduardo, por exemplo, o tempo que ele sonha para viabilizar sua candidatura presidencial.

Já Aécio, com o PMDB no seu balaio, passaria a contar com o maior tempo de televisão durante a campanha eleitoral, superando, inclusive, o tempo do PT.

Por isso mesmo, a presidente Dilma tende a ceder às chantagens do PMDB, que na prática quer mais cargos, mais ministérios e poder para fatiar entre os seus caciques, exercitando, assim, o que aprendeu com tanto afinco nos últimos anos: a prática exacerbada do fisiologismo. JOGO ZERADO– Diante da queda da presidente Dilma nas pesquisas, o sentimento em Brasília é de que o jogo de 2014 está zerado. “A eleição presidencial do ano que vem será uma eleição aberta. Qualquer um dos candidatos pode ganhar o pleito e chegar ao Planalto”, observa o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). A mesma convicção tem o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), aliado de Eduardo. “As ruas tiraram o favoritismo de Dilma”, assinala.

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