Dilma ‘tá muito tranquila’, diz ministro. Hã, hã…
Josias de Souza
Dilma Rousseff reuniu-se com três ministros no Alvorada. Recebeu Aloizio Mercadante, Paulo Bernardo e Helena Chagas. Conversaram contra um pano de fundo salpicado com os dados do Datafolha. A popularidade da presidente despencou 27 pontos em três semanas. A taxa de intenção de votos ruiu 21 pontos.
Se a eleição fosse hoje, a ex-favorita Dilma (30%) iria ao segundo turno com Marina Silva (23%). Aécio Neves chegaria em terceiro (17%). Eduardo Campos seguraria a lanterna (7%). Fica claro que o jogo recomeçou. À saída da residência oficial de Dilma, o ministro Paulo Bernardo disse duas coisas:
1. “A presidente tá muito tranquila, calma. Reconhece que tem uma mudança e acha que o remédio para isso é nós trabalharmos bastante. E já estamos trabalhando.”
2. ”Todo mundo sabe que as manifestações não foram feitas contra o governo. Houve toda uma pauta de reivindicações”. Ele intui que outros governos serão afetados.
Dilma tranquila? Hã, hã… Quem conhece a fera sabe que o companheiro Bernardo fala sério. Governo não foi alvo? Hummm! Como conselheiro da presidente, o ministro das Comunicações revela-se o pior tipo de cego: o que não quer ouvir.
Josias de Souza
Dilma Rousseff reuniu-se com três ministros no Alvorada. Recebeu Aloizio Mercadante, Paulo Bernardo e Helena Chagas. Conversaram contra um pano de fundo salpicado com os dados do Datafolha. A popularidade da presidente despencou 27 pontos em três semanas. A taxa de intenção de votos ruiu 21 pontos.
Se a eleição fosse hoje, a ex-favorita Dilma (30%) iria ao segundo turno com Marina Silva (23%). Aécio Neves chegaria em terceiro (17%). Eduardo Campos seguraria a lanterna (7%). Fica claro que o jogo recomeçou. À saída da residência oficial de Dilma, o ministro Paulo Bernardo disse duas coisas:
1. “A presidente tá muito tranquila, calma. Reconhece que tem uma mudança e acha que o remédio para isso é nós trabalharmos bastante. E já estamos trabalhando.”
2. ”Todo mundo sabe que as manifestações não foram feitas contra o governo. Houve toda uma pauta de reivindicações”. Ele intui que outros governos serão afetados.
Dilma tranquila? Hã, hã… Quem conhece a fera sabe que o companheiro Bernardo fala sério. Governo não foi alvo? Hummm! Como conselheiro da presidente, o ministro das Comunicações revela-se o pior tipo de cego: o que não quer ouvir.
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