Fogo Cruzado
Publicado em: 31-12-2012 Por: Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado – Folha de Pernambuco – 31 de dezembro
Geraldo Júlio interpretou como “toma lá dá cá” a legítima aspiração de alguns partidos que o apoiaram de ocupar espaços em seu futuro governo, que terá início amanhã. Isso é normal nas democracias. Quem apoia o faz também na expectativa de compartilhar espaços de poder. Quem não dava satisfação aos partidos eram os prefeitos e governadores que foram nomeados pela ditadura. Mas num regime democrático isso é legítimo e corriqueiro. Collor ignorou essa regra e acabou sendo deposto.
Comecemos por Tancredo Neves, que inaugurou a “Nova República” em 1985, embora tenha morrido sem tomar posse. Deu ministérios a praticamente todos os partidos que o levaram à vitória no Colégio Eleitoral. Já Fernando Henrique cedeu vários ministérios ao PFL, um dos quais, Meio Ambiente, foi ocupado pelo pernambucano Gustavo Krause. E Dilma Rousseff, para garantir a governabilidade cedeu logo cinco ao PMDBque tem a maior bancada no Senado e a 2ª maior na Câmara. Até o governador Eduardo Campos, que foi reeleito com 84% dos votos válidos, seguiu esse mandamento democrático.
Compartilhou o poder com o PR (Secretaria de Turismo), o PCdoB (Ciência e Tecnologia), o PTB (Trabalho e Empreendedorismo), o PV (Meio Ambiente e Sustentabilidade), etc. Sem ser acusado de “toma “lá dá cá”. Se o prefeito eleito do Recife não tem esse mesmo pensamento, isso deve ser atribuído à sua pouca vivência com eleições e o chamado “jogo do poder”.
Publicado em: 31-12-2012 Por: Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado – Folha de Pernambuco – 31 de dezembro
Geraldo Júlio interpretou como “toma lá dá cá” a legítima aspiração de alguns partidos que o apoiaram de ocupar espaços em seu futuro governo, que terá início amanhã. Isso é normal nas democracias. Quem apoia o faz também na expectativa de compartilhar espaços de poder. Quem não dava satisfação aos partidos eram os prefeitos e governadores que foram nomeados pela ditadura. Mas num regime democrático isso é legítimo e corriqueiro. Collor ignorou essa regra e acabou sendo deposto.
Comecemos por Tancredo Neves, que inaugurou a “Nova República” em 1985, embora tenha morrido sem tomar posse. Deu ministérios a praticamente todos os partidos que o levaram à vitória no Colégio Eleitoral. Já Fernando Henrique cedeu vários ministérios ao PFL, um dos quais, Meio Ambiente, foi ocupado pelo pernambucano Gustavo Krause. E Dilma Rousseff, para garantir a governabilidade cedeu logo cinco ao PMDBque tem a maior bancada no Senado e a 2ª maior na Câmara. Até o governador Eduardo Campos, que foi reeleito com 84% dos votos válidos, seguiu esse mandamento democrático.
Compartilhou o poder com o PR (Secretaria de Turismo), o PCdoB (Ciência e Tecnologia), o PTB (Trabalho e Empreendedorismo), o PV (Meio Ambiente e Sustentabilidade), etc. Sem ser acusado de “toma “lá dá cá”. Se o prefeito eleito do Recife não tem esse mesmo pensamento, isso deve ser atribuído à sua pouca vivência com eleições e o chamado “jogo do poder”.
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