quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DEU NO GLOBO DO RIO


Ilimar Franco

Traição à vista?
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi um dos oradores na festa de aniversário do deputado Julio Delgado (PSB-MG), anteontem à noite, que serviu para o lançamento de sua candidatura à presidência da Câmara. A despeito do acordo PT-PMDB para eleger o líder do PMDB, Henrique Alves (RN), muitos foram os petistas que fizeram questão de participar.

O governo Dilma não tem oposição
O PSDB abdicou de fazer oposição ao governo Dilma. Os tucanos direcionam seus ataques ao ex-presidente Lula ou ao ex-ministro José Dirceu. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) declarou ontem: “Se há uma herança maldita certamente é do governo anterior. Infelizmente a presidente Dilma aceitou, sem muitos critérios, indicações ou nomeações feitas pelo governo anterior, e apenas age no momento em que a denúncia ocorre”. E o presidente do partido, Sergio Guerra, cobrou: “É necessário que o ex-ministro José Dirceu exponha ao país a relação de empresas às quais vem prestando consultoria desde que deixou a Casa Civil e foi cassado pela Câmara".

“Existindo uma bancada da Delta na CPI do Cachoeira, ela será agora identificada na votação do relatório final do deputado Odair Cunha”

Miro Teixeira
Deputado federal (PDT-RJ)



Céu de brigadeiro
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), relator da MP do Setor Elétrico, garantiu ao Planalto sua aprovação. Seus dois argumentos: ninguém vota contra uma MP que reduz o preço da luz para o consumidor; e, a direção da Cemig vai ter de explicar aos acionistas que abriu mão de três usinas que dão lucro anual de R$ 1,5 bilhão.

Jogo de cena
O PSB reúne amanhã mais de 400 prefeitos eleitos com o governador Eduardo Campos. Ele será pressionado a assumir a candidatura ao Planalto, mas dirá que o PSB integra o governo Dilma e que é cedo para tratar das eleições de 2014.

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