Documentos abertos agora ao público mostram que a presidente Dilma Rousseff foi monitorada não apenas durante a ditadura militar (1964-85), quando foi presa e torturada, mas em todo o governo de José Sarney (1985-90), hoje presidente do Senado. Os papéis integram o chamado 'Acervo da Ditadura', do Arquivo Nacional, um conjunto de mais de oito milhões de páginas produzidas pelos órgãos de inteligência da ditadura e do governo Sarney sobre a vida de aproximadamente 308 mil pessoas, sindicatos e partidos.
Na fase pós-ditadura, o SNI apontava Dilma como parte de uma 'infiltração comunista' em órgãos da prefeitura e do governo do Rio Grande do Sul, chamando a atenção para a sua passagem pelos grupos da esquerda armada VAR-Palmares e Colina. Os relatórios registram a atuação de Dilma no movimento feminista que, segundo o SNI, buscava 'a conscientização das massas, pretendida por facções esquerdistas que almejam o poder'.
A assessoria de Sarney disse que, em seu mandato na Presidência, ele havia ordenado ao SNI que não realizasse 'levantamentos sobre a vida privada' de 'nenhum brasileiro'. Disse ainda que não era informado sobre objetivos e resultados do SNI. (Folha de S.Paulo - Rubens Valente).
Na fase pós-ditadura, o SNI apontava Dilma como parte de uma 'infiltração comunista' em órgãos da prefeitura e do governo do Rio Grande do Sul, chamando a atenção para a sua passagem pelos grupos da esquerda armada VAR-Palmares e Colina. Os relatórios registram a atuação de Dilma no movimento feminista que, segundo o SNI, buscava 'a conscientização das massas, pretendida por facções esquerdistas que almejam o poder'.
A assessoria de Sarney disse que, em seu mandato na Presidência, ele havia ordenado ao SNI que não realizasse 'levantamentos sobre a vida privada' de 'nenhum brasileiro'. Disse ainda que não era informado sobre objetivos e resultados do SNI. (Folha de S.Paulo - Rubens Valente).
Do Blog de Magano Martins
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