Dilma Rousseff formalizou nesta terça (13) um par de novidades anunciadas na véspera. O governo passa a dispor de dois novos líderes no Congresso. Na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi substituído por Arlindo Chinaglia (PT-SP). No Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foi trocado por Eduardo Braga (PMDB-AM).
A dança de cadeiras ocorre em meio à crise que sacode o condomínio partidário que dá –ou deveria dar— suporte congressual ao governo. Coube ao porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, confirmar as mudanças.
Numa primeira reação, Vaccarezza apressou-se em dissociar a situação da Câmara da problema do Senado, que impôs a Dilma uma derrota vexatória ao rejeitar, na semana passada, a recondução de Bernardo Figueiredo ao comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Disse Vaccarezza: “Acho que pode haver a troca por ser incompetente, não por ser leal”. Acredita que a troca também pode ser motivada por “razões políticas”. No seu caso, disse o deputado, “a razão é política”.
Quanto a Jucá, além de afirmar que não guarda rancor de Dilma, atribuiu a responsabilidade imputada a ele no caso da agência de transportes a uma interpretação equivocada do noticiário: “Não saio magoado. Houve uma confusão entre a minha saída e a votação da ANTT.”
De resto, Jucá transferiu para o próprio Planalto as culpas pela encrenca: “O governo tem que aprimorar suas relações políticas, buscando uma relação de entendimento. Essa decisão já foi tomada pela presidenta, e ela vai ouvir as bancadas.”
Do Blog de Josias de Souza
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