Para quem não é economista é uma loucura essa obsessão por crescimento. Explodem em toda a mídia informações de que a China e a Índia crescem com índices superiores a dez por cento. E aí os nossos analistas e políticos ficam obnubilados. Mas o crescimento da ordem de 3,0 por cento em 2011, com uma inflação de 6,5 por cento, nos permite um choque de realidade.
Não obstante, os mais visionários, consideram os índices chineses e indianos como objetivos a serem batidos. Usam e abusam da isonomia analítica desses níveis de desempenho. Nem sempre consideram que, no caso brasileiro, são freios institucionais, a qualidade dos costumes da classe política e a ineficácia das iniciativas das reformas política, previdenciária e tributária.
Igualmente, não podem ser esquecidas as limitações de competitividade resultantes de nossas carências sociais e educacionais; da agressividade de nossas desigualdades; e, das condições precárias de nossa infra-estrutura de estradas, portos e aeroportos.
Com relação à poupança, a situação também não é das melhores. Os brasileiros poupam cerca de 17,0 por cento do Produto Interno Bruto. A China ponteia com 48,0 por cento, enquanto na maioria dos países desenvolvidos a média de poupança gira em torno de 35,0 por cento. A íntegra deste artigo, do professor Carlos Alberto Fernandes, você confere no menu Opinião. Vale a pena!
Do Blog de Magno Martins
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
O BRASIL CAIU NA REAL
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