Mais uma obra do poeta Clecio Dias.
Restei sozinha sem ninguém por perto,
amanhece e anoitece, eu sempre aqui,
às vezes penso que estou no deserto,
morro perdida neste cariri...
nos restos deste mato ressecado
um silêncio profundo emudeceu
a sala das cantigas do passado!
Não vem ninguém aqui me visitar,
o que sobrou foi solidão agora:
uma ou outra raposa vem roubar
mas não encontra nada e vai embora!
Poema de Clécio Dias
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