Autor da proposta de uma autoconvocação da Alepe para discutir o decreto “Vassourada”, que pôs na rua 2,7 mil servidores, o deputado João Paulo (PT) afirmou que se deu por satisfeito, não irá insistir mais no chamamento dos parlamentares, mas ressaltou que só tomará uma decisão pelo seu voto após a discussão nas comissões e quanto tiver a certeza de que as mudanças são necessárias.
“Vou me debruçar mais quando o projeto chegar à Assembleia Legislativa e, a partir daí, me posicionar em função das coisas que, no meu entendimento, melhorem as condições de gestão e administração do Estado”, esclareceu. Presidente do Legislativo, o deputado Eriberto Medeiros (PP) também não foi muito claro quanto ao seu voto.
“Todo Governo que se inicia faz seus ajustes, leva algumas prioridades da sua gestão e, diante disso, se faz necessário algumas reformas, alguns ajustes na administração pública. Isso foi colocado de imediato, os deputados, a princípio, não demonstraram nenhuma rejeição ao que foi apresentado, porém terão tempo necessário para o tema ser debatido”, afirmou.
Os deputados vão apreciar também o decreto “Vassourada” e a indicação
de Thatiane Figueirôa para gerenciar a ilha de Fernando de Noronha.
Para aprovar tudo, o Governo precisa de 25 votos, a maioria dos 49 que
integram a Casa. Alguns parlamentares ouvidos não quiseram antecipar o
voto, outros se manifestaram contrários, como Romero Albuquerque (UB) e
Alberto Feitosa. Maior bancada na Casa, com 13 deputados, o PSB está
dividido, porque na campanha de segundo turno quatro apoiaram a
governadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário