Mais de cem ônibus chegaram a Brasília de vários Estados apinhados de vândalos na última sexta-feira. “Vamos descobrir quem foram os financiadores desses vândalos que foram a Brasília e pagarão com a força da lei por esse gesto antidemocrático”, disse Lula. O presidente responsabilizou o ex-mandatário Jair Bolsonaro por incentivar seus apoiadores a realizarem atos violentos e antidemocráticos. “Esse genocida não só provocou isso, como também, quem sabe, está estimulando ainda pelas redes sociais”, afirmou.
Para Lula, a Segurança Pública do Distrito Federal, liderada até a tarde de domingo por Anderson Torres — que foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) depois da invasão —, não foi suficiente para conter o avanço dos golpistas. “Eles invadiram, quebraram muitas coisas e, lamentavelmente, quem tem que fazer a segurança do Distrito Federal é a Polícia Militar do Distrito Federal, que não fez”, afirmou o presidente. “Houve, eu diria, incompetência, má vontade ou má fé das pessoas que cuidam da segurança pública”, alegou.
O objetivo da intervenção, segundo Lula, é “pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública no Estado do Distrito Federal, marcada por atos de violência e invasão de prédios públicos”, afirmou. O decreto é uma resposta aos atos terroristas e de vandalismo na Praça dos Três Poderes, tomada por bolsonaristas radicais que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, pedindo intervenção das Forças Armadas e a prisão de Lula. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro chegaram até o terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete do presidente da República.
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