sábado, 31 de dezembro de 2022

Quem fala assim é Magno Martins um jornalista qualificado

Do Blog de Magno Martins.

A República de Caruaru

Dos secretários anunciados até ontem, pelo menos oito trabalharam com a então prefeita de Caruaru e hoje governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB). Por mais que tenha escolhidos nomes qualificados além da fronteira da sua terra, Raquel não vai escapar do carimbo que seu governo é a “República de Caruaru”.

Com um componente familiar, que tanto combate: Bianca Teixeira, escolhida procuradora geral do Estado, é prima legítima. Mesmo resistindo às pressões familiares, seu Governo tem, portanto, o DNA do nepotismo. Entre os nomes que trouxe da experiência como prefeita de Caruaru, Simone Benevides, secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Na gestão de Raquel no país de Caruaru, Simone foi a dona do cofre, secretária de Finanças.

De Caruaru, Raquel trouxe também para o Governo do Estado Carolina Cabral, de Desenvolvimento Social; Ana Maraíza, de Administração; Túlio Vilaça, na Casa Civil; Diogo Bezerra, de Projetos Estratégicos, além do chefe de gabinete Eduardo Vieira. Isso sem contar com Rubens Júnior, um dos três adjuntos da Casa Civil.

Pelo andar da carruagem, nenhum político com mandato terá assento no primeiro escalão. Isso é possível concluir pela escolha de Lucinha Mota, mãe de Beatriz, assassinada cruelmente numa escola em Petrolina. Ela é primeira suplente de deputada estadual e poderia ser efetivada na Alepe, caso a deputada Débora Almeida tivesse sido escolhida secretária.

Lucinha vai para a pasta de Justiça e Direitos Humanos. Sua escolha é outra forma de desagradar o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Além de não ter sido convidado para o Secretariado, conforme ele declarou em nota, tem agora uma adversária no primeiro escalão da tucana.

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