Postado por Magno Martins
Miguel, a sensação de Petrolina
Ao assumir, com menos de duas semanas de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, a dianteira nas pesquisas para prefeito de Petrolina, conforme apontou o Instituto Opinião, o candidato do PSB, Miguel Coelho, se revela na grande surpresa da campanha no maior colégio eleitoral do Sertão. Filho do senador Fernando Bezerra Coelho, jovem, com discurso aprumado e bom de rua, Miguel deixou para trás os candidatos do PTB, Adalberto Cavalcanti, e do PT, Odacy Amorim, que apareceram empatados na primeira pesquisa do Instituto Opinião.
Se o crescimento do socialista se configurar uma tendência, processo natural para quem larga em baixa, tem amplas chances de chegar à vitória, já que Petrolina não figura entre os municípios do Estado com densidade eleitoral para dois turnos da disputa. Pelos números, o adversário da polarização com o candidato do PSB tende a ser Edinaldo Lima, do PMDB, apoiado pelo prefeito Júlio Lóssio. São duas forças tradicionais que travam a disputa pelo poder desde 2008, com a primeira eleição de Lóssio.
Fernando foi prefeito por três vezes de Petrolina e lidera o principal grupo oponente ao prefeito. Nas eleições deste ano, teve a capacidade de reunificar o clã Coelho, atraindo para a coligação de Miguel o PSDB, presidido no município pelo ex-prefeito Guilherme Coelho, que nunca teve uma relação boa com Lóssio, embora o pai, o ex-deputado federal Osvaldo Coelho, que morreu no ano passado, tenha sido o responsável pelo ingresso do prefeito na vida pública, elegendo-o na primeira disputa.
Miguel cresce e se fortalece também pelos seus próprios méritos, tendo em vista que, se por um lado atraiu a maior coligação do município, por outro não conseguiu a unidade do PSB. Deputado federal pelo PSB, Gonzaga Patriota não sobe no palanque dele, mesma decisão tomada pelo deputado estadual Lucas Ramos, filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ranilson Ramos. Para um bom entendedor, Miguel passou a representar a verdadeira mudança em contraponto às forças que estão no poder sob o comando de Lóssio.
IRMÃO INFLUENTE– Em relação à pesquisa de Olinda, ficou claro, mais uma vez, que o candidato do PSB, Antônio Campos, tende a bombar com a vinculação do seu nome ao irmão, o ex-governador Eduardo Campos. Mostra, ainda, que o olindense está muito desestimulado com a eleição, pois na estimulada, quando se coloca todos os candidatos para escolha do eleitor entrevistado, o maior percentual é de 17%, algo inusitado, abaixo dos brancos e nulos, que somam mais de 25%. O descrédito está relacionado ao cenário nacional e à conjuntura local, aonde o prefeito Renildo Calheiros chega a ser quase unanimidade em rejeição: 85%.
Socialista favorito em Ribeirão–
Ao assumir, com menos de duas semanas de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, a dianteira nas pesquisas para prefeito de Petrolina, conforme apontou o Instituto Opinião, o candidato do PSB, Miguel Coelho, se revela na grande surpresa da campanha no maior colégio eleitoral do Sertão. Filho do senador Fernando Bezerra Coelho, jovem, com discurso aprumado e bom de rua, Miguel deixou para trás os candidatos do PTB, Adalberto Cavalcanti, e do PT, Odacy Amorim, que apareceram empatados na primeira pesquisa do Instituto Opinião.
Se o crescimento do socialista se configurar uma tendência, processo natural para quem larga em baixa, tem amplas chances de chegar à vitória, já que Petrolina não figura entre os municípios do Estado com densidade eleitoral para dois turnos da disputa. Pelos números, o adversário da polarização com o candidato do PSB tende a ser Edinaldo Lima, do PMDB, apoiado pelo prefeito Júlio Lóssio. São duas forças tradicionais que travam a disputa pelo poder desde 2008, com a primeira eleição de Lóssio.
Fernando foi prefeito por três vezes de Petrolina e lidera o principal grupo oponente ao prefeito. Nas eleições deste ano, teve a capacidade de reunificar o clã Coelho, atraindo para a coligação de Miguel o PSDB, presidido no município pelo ex-prefeito Guilherme Coelho, que nunca teve uma relação boa com Lóssio, embora o pai, o ex-deputado federal Osvaldo Coelho, que morreu no ano passado, tenha sido o responsável pelo ingresso do prefeito na vida pública, elegendo-o na primeira disputa.
Miguel cresce e se fortalece também pelos seus próprios méritos, tendo em vista que, se por um lado atraiu a maior coligação do município, por outro não conseguiu a unidade do PSB. Deputado federal pelo PSB, Gonzaga Patriota não sobe no palanque dele, mesma decisão tomada pelo deputado estadual Lucas Ramos, filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ranilson Ramos. Para um bom entendedor, Miguel passou a representar a verdadeira mudança em contraponto às forças que estão no poder sob o comando de Lóssio.
IRMÃO INFLUENTE– Em relação à pesquisa de Olinda, ficou claro, mais uma vez, que o candidato do PSB, Antônio Campos, tende a bombar com a vinculação do seu nome ao irmão, o ex-governador Eduardo Campos. Mostra, ainda, que o olindense está muito desestimulado com a eleição, pois na estimulada, quando se coloca todos os candidatos para escolha do eleitor entrevistado, o maior percentual é de 17%, algo inusitado, abaixo dos brancos e nulos, que somam mais de 25%. O descrédito está relacionado ao cenário nacional e à conjuntura local, aonde o prefeito Renildo Calheiros chega a ser quase unanimidade em rejeição: 85%.
Socialista favorito em Ribeirão–
Onda vermelha– Na noite do último sábado, centenas de pessoas, vestidas com roupa vermelha, lotaram as ruas de Sertânia num arrastão com o candidato do PSB a prefeito, Ângelo Ferreira, e seu vice, Toinho Almeida. A concentração se deu na Vila da Cohab em direção à Praça da Bandeira, onde aconteceu a inauguração do comitê, localizado na rua Doutor Manoel Borba, no centro da cidade. O local foi criado, segundo Ângelo, para agregar a juventude socialista em um espaço de convivência e interação. Ex-prefeito do município, o socialista é o favorito na disputa em Sertânia frente ao prefeito Guga Lins (PSDB).
Pau em Humberto–O ministro das Cidades, Bruno Araújo, desmentiu, ontem, o senador Humberto Costa (PT), que afirmou que o Governo Temer suspendeu o programa Minha Casa, Minha vida em Garanhuns. “O problema do senador é que ele, ao longo de todo esse tempo que ficou no Governo petista, não teve liderança para levar uma só obra para Pernambuco”, disse, adiantando que o que ocorreu é que o Governo não conseguiu entregar o que foi prometido nem tampouco fazer o mínimo necessário. “Estamos investindo mais do que o dobro no programa Minha casa, Minha vida”, disse.
A fujona de Tabira–
CURTAS
EM VITÓRIA– O candidato do PSD a prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, se reuniu, ontem, com vereadores e dezenas de candidatos a vereador pelos partidos que integram a Coligação Unidos por Vitória, entre eles 15 mulheres. O encontro contou com as participações do candidato a vice-prefeito na chapa, Ozias Valentim, do prefeito Elias Lira, e do deputado estadual, Joaquim Lira, todos do PSD. “Vamos intensificar a campanha nas ruas, o corpo a corpo”, disse.
SEM PESQUISA– A direção da TV-Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru, não contratou nenhuma pesquisa para as eleições municipais, segundo Lélio Pagioro, diretor-executivo da emissora. Sendo assim, hoje, como se dará em Petrolina, com a TV-Grande Rio, também afiliada da TV Globo, que divulgará a primeira rodada sobre a sucessão de Júlio Lóssio com o Ibope, Caruaru não terá pesquisa Ibope-Tv-Asa Branca. “Não renovamos o contrato com o Ibope para as eleições deste ano”, explica Pagioro.
Perguntar não ofende: Recife já teve uma eleição mais fria do que esta?
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