Postado por Magno Martins
A primeira traição do PMDB
O presidente em exercício Michel Temer foi traído pela bancada do PMDB, na Câmara dos Deputados, com a escolha do ex-ministro Marcelo Castro (PI), na foto ao lado, como candidato oficial da legenda para disputar a presidência da Casa em eleição marcada para hoje, a partir das 16 horas. Castro foi ministro da Saúde no Governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele votou contra o impeachment de Dilma.
Além de intensificar o racha na base do Governo, a escolha de Castro evidencia o descontentamento de parte do próprio partido com a gestão interina de Michel Temer. A decisão de lançar uma candidatura própria foi definida na segunda-feira, pelo PMDB, que até então só iria ter candidaturas avulsas.
O que vazou é que a candidatura de um aliado de Dilma dentro do PMDB teria sido artimanha do ex-presidente Lula para criar embaraços ao Governo Temer. Mas Castro nega interferências externas e assegura que sua escolha, que seu deu voto, uniu mais o partido. "O PMDB tem vivido nos últimos tempos momentos de divisões e contradições e isso é uma página virada na nossa história. O PMDB está unido para trabalhar para conseguir o melhor para o nosso povo e para o Brasil. Começamos agora uma nova etapa, pois essa é uma campanha que vai além do partido", afirmou.
Além de reunir apoio entre os parlamentares insatisfeitos com Temer, Castro também foi escolhido pela possibilidade de trazer os votos do PT, segunda maior bancada da Casa, e de outras siglas menores da oposição, como o PCdoB. Na disputa com Castro estavam Carlos Marun (MS) e Osmar Serraglio (PR). No segundo turno, Castro disputou com Serraglio e recebeu 28 dos 46 votos.
Já o paranaense teve 18 votos. No primeiro turno, Castro tinha recebido 17 votos, enquanto Marun e Serraglio empataram em 11 votos e outros 7 se abstiveram. O critério de desempate foi por idade. Apesar de Marun e Serraglio terem concordado em não lançar suas candidaturas, o deputado Fábio Ramalho (MG) deve manter candidatura avulsa ainda pelo PMDB.
Questionado se irá pedir o apoio do PT, Castro respondeu que irá "pedir o apoio dos 512 deputados", mas que poderá contar com o apoio da oposição. "Não existe nenhum acordo com ninguém. Eu tenho telefonado para todos, indistintamente. É evidente que quem quer ser candidato tem que se articular porque são 28 partidos. Por isso pedi que todos trabalhem incansavelmente”, afirmou.
Castro também disse que o fato de ter votado contra o impeachment não irá fazê-lo perder votos. "Não será um complicador. Acho que todos entenderam meu gesto, porque eu era ministro dela. Meus colegas entenderam que na situação em que eu me encontrava, não tinha como agir diferente. Eu estava moralmente e eticamente atrelado a aquele ato", defendeu.
LÍDER MINIMIZA– Líder do PMDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (SP) admitiu que o ideal fosse ter um candidato único da base, mas que o grande número de candidatos entre os aliados de Temer fez "crescer a vontade de o PMDB ter candidato próprio". Segundo ele, a escolha foi uma maneira de marcar posição. A bancada do PMDB acredita na vitória e a única possibilidade de uma desistência de Castro seria caso houvesse uma candidatura única da base, o que já está claro que não será mais possível. "Castro tem que conversar com todos os deputados independentemente de partido", disse Rossi.
Aliados torcem o nariz–
A primeira traição do PMDB O presidente em exercício Michel Temer foi traído pela bancada do PMDB, na Câmara dos Deputados, com a escolha do ex-ministro Marcelo Castro (PI), na foto ao lado, como candidato oficial da legenda para disputar a presidência da Casa em eleição marcada para hoje, a partir das 16 horas. Castro foi ministro da Saúde no Governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele votou contra o impeachment de Dilma.
Além de intensificar o racha na base do Governo, a escolha de Castro evidencia o descontentamento de parte do próprio partido com a gestão interina de Michel Temer. A decisão de lançar uma candidatura própria foi definida na segunda-feira, pelo PMDB, que até então só iria ter candidaturas avulsas.
O que vazou é que a candidatura de um aliado de Dilma dentro do PMDB teria sido artimanha do ex-presidente Lula para criar embaraços ao Governo Temer. Mas Castro nega interferências externas e assegura que sua escolha, que seu deu voto, uniu mais o partido. "O PMDB tem vivido nos últimos tempos momentos de divisões e contradições e isso é uma página virada na nossa história. O PMDB está unido para trabalhar para conseguir o melhor para o nosso povo e para o Brasil. Começamos agora uma nova etapa, pois essa é uma campanha que vai além do partido", afirmou.
Além de reunir apoio entre os parlamentares insatisfeitos com Temer, Castro também foi escolhido pela possibilidade de trazer os votos do PT, segunda maior bancada da Casa, e de outras siglas menores da oposição, como o PCdoB. Na disputa com Castro estavam Carlos Marun (MS) e Osmar Serraglio (PR). No segundo turno, Castro disputou com Serraglio e recebeu 28 dos 46 votos.
Já o paranaense teve 18 votos. No primeiro turno, Castro tinha recebido 17 votos, enquanto Marun e Serraglio empataram em 11 votos e outros 7 se abstiveram. O critério de desempate foi por idade. Apesar de Marun e Serraglio terem concordado em não lançar suas candidaturas, o deputado Fábio Ramalho (MG) deve manter candidatura avulsa ainda pelo PMDB.
Questionado se irá pedir o apoio do PT, Castro respondeu que irá "pedir o apoio dos 512 deputados", mas que poderá contar com o apoio da oposição. "Não existe nenhum acordo com ninguém. Eu tenho telefonado para todos, indistintamente. É evidente que quem quer ser candidato tem que se articular porque são 28 partidos. Por isso pedi que todos trabalhem incansavelmente”, afirmou.
Castro também disse que o fato de ter votado contra o impeachment não irá fazê-lo perder votos. "Não será um complicador. Acho que todos entenderam meu gesto, porque eu era ministro dela. Meus colegas entenderam que na situação em que eu me encontrava, não tinha como agir diferente. Eu estava moralmente e eticamente atrelado a aquele ato", defendeu.
LÍDER MINIMIZA– Líder do PMDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (SP) admitiu que o ideal fosse ter um candidato único da base, mas que o grande número de candidatos entre os aliados de Temer fez "crescer a vontade de o PMDB ter candidato próprio". Segundo ele, a escolha foi uma maneira de marcar posição. A bancada do PMDB acredita na vitória e a única possibilidade de uma desistência de Castro seria caso houvesse uma candidatura única da base, o que já está claro que não será mais possível. "Castro tem que conversar com todos os deputados independentemente de partido", disse Rossi.
Aliados torcem o nariz–
Pelo que o vice-governador Raul Henry manifestou, ontem, à bancada federal em Brasília, logo após participar de um encontro com 27 dirigentes estaduais do PMDB com a cúpula nacional da legenda, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), manterá Luciano Siqueira (PCdoB) como vice em sua chapa. Todo mundo torceu o nariz, a começar pelo deputado Jarbas Vasconcelos, que já se manifestou contrário. Tudo porque o comunista de mentirinha não tem voto, não agrega absolutamente nada e hostiliza aliados do próprio prefeito, referindo-se como “golpistas” aos parlamentares que votaram a favor do impeachment de Dilma. Azarão em Caruaru– De volta à planície depois de quase dois anos como senador da República, substituindo Armando Monteiro, o empresário Douglas Cintra, que fez um excelente mandato parlamentar, anda entusiasmado em Caruaru com o potencial do seu candidato a prefeito: o delegado Erick Lessa (PTB). Responsável por ter metido vereadores extravagantes da capital do forró no xilindró, Lessa pode se traduzir no azarão da eleição, segundo pesquisas internas em poder do seu partido. Seus próprios opositores não o subestimam. Acham que ele tem poder de fogo no momento em que o eleitor dá sinais de que pode dar um basta aos políticos tradicionais.
Bruno testemunha de Cunha- A mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, chamou parlamentares e dois ministros do governo interino de Michel Temer para serem testemunhas de defesa dela em processo a que responde perante o juiz Sérgio Moro na primeira instância da Justiça Federal. Advogados de Cláudia Cruz protocolaram defesa prévia no processo e pediram para que Moro rejeite a continuidade da ação. Os ministros chamados são deputados federais licenciados para comandarem ministérios de Michel Temer: Maurício Quintella, ministro dos Transportes, e Bruno Araújo, ministro das Cidades.
Lula, o piadista do ano-
A piada do ano recebe a assinatura do ex-presidente Lula. Em entrevista, ontem, a uma emissora de rádio do Recife ele disse que nunca pediu um tostão a empresário nenhum. Nunca vi um politico tão santo. Vai ser canonizado pelo Papa. Na maior cara de pau, a sua frase é a seguinte: "Todo dia alguém diz que vai falar o nome do Lula. Estão, há dois anos, investigando e duvido que se ache um empresário a quem eu pedi R$ 10". CURTAS
BOA SACADA– O governador Paulo Câmara lança, hoje, pela manhã, no Palácio das Princesas, o projeto Vida Aprendiz – ação que vai capacitar jovens socioeducandos e egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), inserindo-os como aprendizes em instituições e órgãos públicos. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), o projeto tem como principal objetivo evitar a reincidência de atos infracionais, através da inclusão desse público no mercado de trabalho.
TRIBUNAL– o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), esteve, ontem, com o desembargador Leopoldo Raposo, presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, tratando da renovação da cessão da sede provisória do TJPE, que funciona no antigo prédio da coletoria. “A nova sede deve ficar pronta em 15 meses. Por isso, a necessidade de renovar a cessão junto à Prefeitura. Fizemos este pedido ao prefeito e fomos atendidos de imediato, pois sabemos o quanto Queiroz se empenhou para esta obra”, explicou Raposo.
Perguntar não ofende: Se Lula nunca recebeu um tostão de empresário, por que está envolvido na Laja Jato podendo ser preso?
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