Postado por Magno Martins
Carlos Brickmann
O fato é que o duelo Lula x Moro é o ponto alto da Lava Jato. Ninguém irá afirmar que isso é verdade, mas é: toda a movimentação da Polícia Federal visava reunir provas suficientes para confrontar Lula. A divulgação das conversas entre Lula e Dilma (quando ele foi, mas não foi, nomeado ministro), deixou isso bem claro.
Processar Lula, ídolo de boa parte da população, geraria tensões no país. Mas as delações premiadas, o apartamento triplex que não é dele, o sítio que não é dele mas os amigos que são dele reformaram, a prisão do "capitão do time" José Dirceu, as confissões de gente próxima, tudo isso mudou o clima.
Aliás, presidente Lula, faz frio em Curitiba. Se for para lá, agasalhe-se.
Atrás vem gente
Mas não pensemos apenas nos grandes nomes: Lula não está só. Caem também na jurisdição de Moro ex-ministros como Jaques Wagner, Edinho Silva, Ideli Salvatti, que até o impeachment respondiam ao Supremo.
O custo dos problemas
A tensão é alta, o custo é grande: o Ministério Público pensa em cobrar de Eduardo Cunha multas de R$ 270 milhões, fora a devolução de recursos públicos desviados. Assim não há usufrutuário que aguente.
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