quinta-feira, 24 de março de 2016

Políticos de Pernambuco afirmam que doações da Odebrecht são legais




Em resposta ao vazamento da superplanilha da Odebretcht sobre doações a vários políticos do País, os beneficiários da empresa em Pernambuco afirmaram que as doações foram feitas legalmente.

O deputado Mendonça Filho (DEM) afirmou que a doação para sua campanha à Prefeitura do Recife no ano de 2012, foi feita de forma legal e repassada por meio das contas do partido “conforme prestação de contas feita à Justiça Eleitoral e disponível ao público”.

O deputado também destacou que ainda é importante separar a doação empresarial legal, permitida então pela Lei Eleitoral, e contribuições ilegais derivadas de corrupção, as quais são investigadas pela Operação Lava Jato.

Filho do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), Jarbas Filho (PMDB), que concorreu a Câmara dos Vereadores em 2012, segue o mesmo discurso.

“Dentro dessa prestação existem doações de empresas privadas, pessoas físicas e dos diretórios estadual e nacional do PMDB, meu partido. Tudo formalizado, seguindo as orientações legais e disponibilizado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, relatou.

O prefeito do município de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, declarou estar tranquilo com o seu nome incluído na lista.

“Está claro na prestação de contas aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que o Diretório Estadual do PSDB doou R$ 200.000 (duzentos mil reais) à sua campanha, dentre outras doações. Por sua vez, o Diretório Nacional do PSDB recebeu doações da citada empresa e repassou para os diversos diretórios estaduais, inclusive o de Pernambuco, de maneira que está devidamente justificada a inclusão do seu nome na relação. Aliás, a própria planilha apreendida pela Polícia Federal, no caso de Elias, traz a expressão “número de conta confirmada”, demonstrando que se trata de doação oficial”, explicou o tucano.

Já o deputado Raul Jungmann (PPS) confirmou o valor de R$ 100 mil de empresas do Grupo Odebrecht. “Este valor foi apresentado na prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), devidamente aprovada sem restrições”, disse.

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior relatou que “recebeu contribuição da Construtora Odebrecht, para a campanha de 2014, em valor maior do que foi divulgado. Foram duas doações – R$ 500 mil e R$ 200 mil – devidamente declaradas na prestação de contas apresentada e aprovada Justiça Eleitoral”.

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