O Supremo Tribunal Federal anulará, hoje, a nomeação do ministro da Justiça, o baiano Wellington César Lima e Silva, homem de confiança de Jaques Wagner
Ricardo Noblat
Haverá governo mais desastrado do que este? Não duvide. Já houve? Que eu tenha testemunhado, não. É extensa a lista de desastres protagonizados pelo governo Dilma nos últimos cinco aos. O mais recente viverá, hoje, um novo capítulo. Seu desfecho é previsível.
O Supremo Tribunal Federal (é sempre para ele que todos apelam em dificuldades) anulará, hoje, a nomeação do ministro da Justiça, o baiano Wellington César Lima e Silva, homem de confiança de Jaques Wagner, chefe da Casa Civil da presidência da República.
Relator do recurso do PPS contra a nomeação, o ministro Gilmar Mendes entende que a jurisprudência do STF é contrária à posse. “Se [tribunal] decidir manter a jurisprudência, me parece que não é dado a membros do Ministério Público ocupar funções no Executivo”, disse Gilmar.
Lima e Silva é procurador do Ministério Público da Bahia. Ele terá de pedir aposentadoria se quiser assumir o Ministério da Justiça. Fará isso, renunciando à carreira, aos generosos benefícios que ela lhe assegura, para ficar desempregado se o governo desabar em breve?
Lula desembarcou em Brasília para tratar do assunto com Dilma. Se Lima e Silva for embora, Lula quer que ele seja sucedido por gente sua capaz de dificultar as investigações da Lava-Jato. Será um escândalo, concordo. Mas não importa para Lula. Importa que ele não acabe preso.
Em menos de uma semana, o governo teve dois ministros da Justiça – José Eduardo Cardozo, que abandonou o cargo para não ser culpado pelo PT pela condução coercitiva de Lula, e Lima Silva. Se houver um terceiro ministro, serão três em menos de duas semanas. Que tal?
Foto: Josh Neuman / SurrealArt.com
Ricardo Noblat
Haverá governo mais desastrado do que este? Não duvide. Já houve? Que eu tenha testemunhado, não. É extensa a lista de desastres protagonizados pelo governo Dilma nos últimos cinco aos. O mais recente viverá, hoje, um novo capítulo. Seu desfecho é previsível.
O Supremo Tribunal Federal (é sempre para ele que todos apelam em dificuldades) anulará, hoje, a nomeação do ministro da Justiça, o baiano Wellington César Lima e Silva, homem de confiança de Jaques Wagner, chefe da Casa Civil da presidência da República.
Relator do recurso do PPS contra a nomeação, o ministro Gilmar Mendes entende que a jurisprudência do STF é contrária à posse. “Se [tribunal] decidir manter a jurisprudência, me parece que não é dado a membros do Ministério Público ocupar funções no Executivo”, disse Gilmar.
Lima e Silva é procurador do Ministério Público da Bahia. Ele terá de pedir aposentadoria se quiser assumir o Ministério da Justiça. Fará isso, renunciando à carreira, aos generosos benefícios que ela lhe assegura, para ficar desempregado se o governo desabar em breve?
Lula desembarcou em Brasília para tratar do assunto com Dilma. Se Lima e Silva for embora, Lula quer que ele seja sucedido por gente sua capaz de dificultar as investigações da Lava-Jato. Será um escândalo, concordo. Mas não importa para Lula. Importa que ele não acabe preso.
Em menos de uma semana, o governo teve dois ministros da Justiça – José Eduardo Cardozo, que abandonou o cargo para não ser culpado pelo PT pela condução coercitiva de Lula, e Lima Silva. Se houver um terceiro ministro, serão três em menos de duas semanas. Que tal?
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