FHC e a voz no fim do túnel
Postado por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado – 8 de março
“Só nas crises se fazem grandes mudanças”, escreveu o ex-presidente FHC no jornal “O Estado de São Paulo”
Neste Brasil que se transformou num “deserto de homens e idéias”, como disse certa vez Osvaldo Aranha, há pelo menos uma voz lúcida na oposição que não se cansa de ensinar aos seus correligionários do PSDB o que lhes cabe fazer nessa hora grave para ajudar a tirar o país da crise: Fernando Henrique Cardoso. Seu último artigo, “Cartas na mesa”, publicado no último domingo no jornal “O Estado de São Paulo”, é uma enciclopédia de sabedoria e compromisso com o Brasil. Diferentemente dos “Carlos Sampaio” da vida e de outros “xiitas” do PSDB que ainda creem em “salvador da pátria”, FHC afirma que fazer eleições com a legislação partidária e eleitoral que temos é prolongar a crise em que nos encontramos porque o “nó”, segundo ele, é “político”. E relaciona as reformas que o Congresso precisa fazer dar um novo rumo ao país. “Só nas crises se fazem grande mudanças. Estamos em uma. Mão à obra”, pois, recomendou.
Festival de desmentidos
Advogados do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) desmentiram matéria da revista “Época” segundo a qual ele teria dito, em “delação premiada”, mesmo sem apresentar provas, que o ex-presidente Lula tinha pleno conhecimento da roubalheira que havia na Petrobras. Três dias antes, advogados do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) disseram em Brasília que ele não “confirma nem desmente” trechos de sua “delação premiada” publicados pela revista “IstoÉ”.
Calma – Sileno Guedes, presidente regional do PSB, não pretende pressionar Gonzaga Patriota nem Lucas Ramos para apoiar a candidatura de Miguel Coelho (PSB) à prefeitura de Petrolina. Como os conhece como a palma da mão, resolveu “dar tempo ao tempo”, convencido de que, mais adiante, quando a convenção for realizada, o partido se unificará para enfrentar o PMDB.
Rede – Soou estranho para muita gente que o secretário estadual do Meio Ambiente, Sérgio Xavier, ligadíssimo a Marina Silva, não tenha sido indicado para a direção nacional da Rede.
Vítima – A desnecessária “condução coercitiva” de Lula, determinada pelo juiz Sérgio Moro, “vitimizou” o ex-presidente, que continua recebendo a solidariedade até de juristas do PSDB.
Corte – Por causa da crise, o prefeito de Ingazeira, Luciano Torres (PSB), reduziu de 10 para duas as noites de festa para celebração da tradicional festa de São José, padroeiro da cidade.
Ânimo – A decisão da deputada Priscila Krause (DEM) de entrar na disputa pela prefeitura do Recife está estimulando mais duas colegas de oposição a fazerem o mesmo: Marília Arraes (PT) e Isabela de Roldão. Esta última, vereadora do PDT, está em processo de meditação. Se o pai, o ex-deputado Roldão Joaquim, permitir, se candidatará.
Salto – O ex-deputado Luciano Bivar nunca conseguiu fazer do PSL, do qual é o presidente nacional, um partido forte em Pernambuco. Mas ficou feliz com a notícia de que o partido recebeu seis deputados estaduais da Bahia. Bivar era tido na eleição passada como “pule de 10” à Câmara Federal, mas perdeu a vaga para Kaio Maniçoba (PHS).
Lucro – Como se diz popularmente, cada país “tem o governo que merece” e a oposição também. Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) impugnaram na Justiça a nomeação do procurador baiano Wellington César para o Ministério da Justiça e têm tudo para vencer a batalha no Supremo Tribunal Federal. Contudo, o lucro dessa batalha será zero porque no mesmo dia Dilma Rousseff nomeará outro ministro da Justiça.
Porto – Paulo Câmara precisa orientar seus auxiliares sobre como encarar a passagem meteórica de navios transatlânticos pelo Porto do Recife. Ontem, por exemplo, o secretário Felipe Carreras (Turismo) e o diretor do Porto, Olavo Andrade Lima, superdimensionaram a chegada dos três navios pela contribuição que supostamente deram “à economia de Pernambuco”. Os passageiros desceram no Porto, compraram uma peça de artesanato e foram embora.
Coluna Fogo Cruzado – 8 de março
“Só nas crises se fazem grandes mudanças”, escreveu o ex-presidente FHC no jornal “O Estado de São Paulo”
Neste Brasil que se transformou num “deserto de homens e idéias”, como disse certa vez Osvaldo Aranha, há pelo menos uma voz lúcida na oposição que não se cansa de ensinar aos seus correligionários do PSDB o que lhes cabe fazer nessa hora grave para ajudar a tirar o país da crise: Fernando Henrique Cardoso. Seu último artigo, “Cartas na mesa”, publicado no último domingo no jornal “O Estado de São Paulo”, é uma enciclopédia de sabedoria e compromisso com o Brasil. Diferentemente dos “Carlos Sampaio” da vida e de outros “xiitas” do PSDB que ainda creem em “salvador da pátria”, FHC afirma que fazer eleições com a legislação partidária e eleitoral que temos é prolongar a crise em que nos encontramos porque o “nó”, segundo ele, é “político”. E relaciona as reformas que o Congresso precisa fazer dar um novo rumo ao país. “Só nas crises se fazem grande mudanças. Estamos em uma. Mão à obra”, pois, recomendou.
Festival de desmentidos
Advogados do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) desmentiram matéria da revista “Época” segundo a qual ele teria dito, em “delação premiada”, mesmo sem apresentar provas, que o ex-presidente Lula tinha pleno conhecimento da roubalheira que havia na Petrobras. Três dias antes, advogados do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) disseram em Brasília que ele não “confirma nem desmente” trechos de sua “delação premiada” publicados pela revista “IstoÉ”.
Calma – Sileno Guedes, presidente regional do PSB, não pretende pressionar Gonzaga Patriota nem Lucas Ramos para apoiar a candidatura de Miguel Coelho (PSB) à prefeitura de Petrolina. Como os conhece como a palma da mão, resolveu “dar tempo ao tempo”, convencido de que, mais adiante, quando a convenção for realizada, o partido se unificará para enfrentar o PMDB.
Rede – Soou estranho para muita gente que o secretário estadual do Meio Ambiente, Sérgio Xavier, ligadíssimo a Marina Silva, não tenha sido indicado para a direção nacional da Rede.
Vítima – A desnecessária “condução coercitiva” de Lula, determinada pelo juiz Sérgio Moro, “vitimizou” o ex-presidente, que continua recebendo a solidariedade até de juristas do PSDB.
Corte – Por causa da crise, o prefeito de Ingazeira, Luciano Torres (PSB), reduziu de 10 para duas as noites de festa para celebração da tradicional festa de São José, padroeiro da cidade.
Ânimo – A decisão da deputada Priscila Krause (DEM) de entrar na disputa pela prefeitura do Recife está estimulando mais duas colegas de oposição a fazerem o mesmo: Marília Arraes (PT) e Isabela de Roldão. Esta última, vereadora do PDT, está em processo de meditação. Se o pai, o ex-deputado Roldão Joaquim, permitir, se candidatará.
Salto – O ex-deputado Luciano Bivar nunca conseguiu fazer do PSL, do qual é o presidente nacional, um partido forte em Pernambuco. Mas ficou feliz com a notícia de que o partido recebeu seis deputados estaduais da Bahia. Bivar era tido na eleição passada como “pule de 10” à Câmara Federal, mas perdeu a vaga para Kaio Maniçoba (PHS).
Lucro – Como se diz popularmente, cada país “tem o governo que merece” e a oposição também. Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) impugnaram na Justiça a nomeação do procurador baiano Wellington César para o Ministério da Justiça e têm tudo para vencer a batalha no Supremo Tribunal Federal. Contudo, o lucro dessa batalha será zero porque no mesmo dia Dilma Rousseff nomeará outro ministro da Justiça.
Porto – Paulo Câmara precisa orientar seus auxiliares sobre como encarar a passagem meteórica de navios transatlânticos pelo Porto do Recife. Ontem, por exemplo, o secretário Felipe Carreras (Turismo) e o diretor do Porto, Olavo Andrade Lima, superdimensionaram a chegada dos três navios pela contribuição que supostamente deram “à economia de Pernambuco”. Os passageiros desceram no Porto, compraram uma peça de artesanato e foram embora.
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