Governo e oposição já discutem o pós Dilma
Michel Temer já se comprometeu com o senador Aécio Neves a montar um ministério de “notáveis”, caso assuma a Presidência da República
Já que a presidente da República afirma que riscou do seu dicionário a palavra “renúncia”, atores políticos do governo e da oposição, que não creem mais na conclusão do seu mandato, passaram a se encontrar secretamente para discutir o “pós Dilma”. O vice-presidente Michel Temer passou a ser o centro das atenções dos ex-presidentes FHC e José Sarney, bem como dos representantes do grande empresariado nacional. Todos chegaram à conclusão de que o atual governo está no fim e estão debatendo internamente, pela responsabilidade que têm com o país, o que se deve fazer após o impeachment. Já foi acertado com o senador Aécio Neves, por exemplo, que o vice Michel Temer não concorrerá à reeleição, compromete-se a montar um ministério de “notáveis” e a propor ao Congresso o fim da reeleição para cargos executivos, a instituição da cláusula de barreira e reformas nas áreas tributária, trabalhista e previdenciária.
Compromisso com Raquel
Garante Sileno Guedes, presidente regional do PSB, que o partido não quebrou nenhum acordo com a deputada Raquel Lyra. Deu-lhe, a seu pedido, o controle do PSB em Caruaru, mas sem a garantia de que ela seria o seu candidato à sucessão do prefeito José Queiroz (PDT). “Houve mudança na conjuntura com o retorno do PDT à Frente Popular e o PSB reviu sua estratégia”, declarou o presidente, acrescentando que a própria Raquel já tinha sido alertada sobre isto.
Golpe – Humberto Costa (PT) repete o bordão de que impeachment “é golpe” com apoio dos deputados Luciana Santos (PCdoB), Sílvio Costa (PTdoB) e Wolney Queiroz (PDT). Pode ser que seja mesmo. Mas, se Dilma Rousseff vier a cair, não será por conta de “pedaladas fiscais” que ninguém sabe o que significa, e sim por falta de apoio político para governar o país.
Palavra – No discurso que fez na Alepe sobre sua saída do PSB, Raquel Lyra (PSDB) poupou Paulo Câmara, mas no dia seguinte, em Caruaru, disse que o governador “não tem palavra”.
Grampo – Tá ruim a situação de Lula como ministro “sub judice” de Dilma Rousseff. Ninguém quer falar com ele pelo telefone, com medo de “grampo”, e ele próprio não usa mais celular.
Redução – Com a saída de Henrique Leite e Luiz Eustáquio, a bancada do PT na Câmara do Recife resume-se agora a Jurandir Liberal (decano), Osmar Ricardo e Marília Arraes (ex-PSB).
Surpresa – A gestão do prefeito Gino Albanez em São Lourenço tem surpreendido, positivamente, seu antecessor e líder político Ettore Labanca (PSB), que renunciou ao mandato para assumir a direção da Arpe. Albanez decidiu priorizar saúde, educação e mobilidade. Está reformando todas as praças do município e implantando ciclovias.
Folga – Júlio Lossio (PMDB) só anunciará o candidato do seu grupo à prefeitura de Petrolina após o São João. Diverte-se com o racha nas oposições, hoje dispersas em cinco grupos: Miguel Coelho, Gonzaga Patriota e Lucas Ramos (PSB); Adalberto Cavalcanti (PTB) e Odacy Amorim (PT). A tendência, hoje, é que o candidato oficial polarize com Odacy.
Direito – Dilma deve estar surpresa com a solidariedade que tem recebido de algumas Escolas de Direito do país, algumas delas muito conceituadas. Já promoveram atos em seu favor as Faculdades da UFPE, da UFPR e da USP, além da PUC-SP. O protesto dos estudantes paranaenses teve uma repercussão maior porque o juiz Sérgio Moro é professor de lá. Eles acham que o magistrado está agredindo o “estado democrático de direito”.
Lista – A divulgação pela Odebrecht da lista dos políticos que receberam contribuições da empresa para suas campanhas eleitorais deixou constrangidos os “paladinos da ética” do Congresso Nacional. O último “paladino” que saiu de lá desmoralizado foi Demóstenes Torres (DEM-GO). Quase todos os dias ele ia à tribuna dar “lição de moral” à humanidade, até que se descobriu que era sócio oculto do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Já que a presidente da República afirma que riscou do seu dicionário a palavra “renúncia”, atores políticos do governo e da oposição, que não creem mais na conclusão do seu mandato, passaram a se encontrar secretamente para discutir o “pós Dilma”. O vice-presidente Michel Temer passou a ser o centro das atenções dos ex-presidentes FHC e José Sarney, bem como dos representantes do grande empresariado nacional. Todos chegaram à conclusão de que o atual governo está no fim e estão debatendo internamente, pela responsabilidade que têm com o país, o que se deve fazer após o impeachment. Já foi acertado com o senador Aécio Neves, por exemplo, que o vice Michel Temer não concorrerá à reeleição, compromete-se a montar um ministério de “notáveis” e a propor ao Congresso o fim da reeleição para cargos executivos, a instituição da cláusula de barreira e reformas nas áreas tributária, trabalhista e previdenciária.
Compromisso com Raquel
Garante Sileno Guedes, presidente regional do PSB, que o partido não quebrou nenhum acordo com a deputada Raquel Lyra. Deu-lhe, a seu pedido, o controle do PSB em Caruaru, mas sem a garantia de que ela seria o seu candidato à sucessão do prefeito José Queiroz (PDT). “Houve mudança na conjuntura com o retorno do PDT à Frente Popular e o PSB reviu sua estratégia”, declarou o presidente, acrescentando que a própria Raquel já tinha sido alertada sobre isto.
Golpe – Humberto Costa (PT) repete o bordão de que impeachment “é golpe” com apoio dos deputados Luciana Santos (PCdoB), Sílvio Costa (PTdoB) e Wolney Queiroz (PDT). Pode ser que seja mesmo. Mas, se Dilma Rousseff vier a cair, não será por conta de “pedaladas fiscais” que ninguém sabe o que significa, e sim por falta de apoio político para governar o país.
Palavra – No discurso que fez na Alepe sobre sua saída do PSB, Raquel Lyra (PSDB) poupou Paulo Câmara, mas no dia seguinte, em Caruaru, disse que o governador “não tem palavra”.
Grampo – Tá ruim a situação de Lula como ministro “sub judice” de Dilma Rousseff. Ninguém quer falar com ele pelo telefone, com medo de “grampo”, e ele próprio não usa mais celular.
Redução – Com a saída de Henrique Leite e Luiz Eustáquio, a bancada do PT na Câmara do Recife resume-se agora a Jurandir Liberal (decano), Osmar Ricardo e Marília Arraes (ex-PSB).
Surpresa – A gestão do prefeito Gino Albanez em São Lourenço tem surpreendido, positivamente, seu antecessor e líder político Ettore Labanca (PSB), que renunciou ao mandato para assumir a direção da Arpe. Albanez decidiu priorizar saúde, educação e mobilidade. Está reformando todas as praças do município e implantando ciclovias.
Folga – Júlio Lossio (PMDB) só anunciará o candidato do seu grupo à prefeitura de Petrolina após o São João. Diverte-se com o racha nas oposições, hoje dispersas em cinco grupos: Miguel Coelho, Gonzaga Patriota e Lucas Ramos (PSB); Adalberto Cavalcanti (PTB) e Odacy Amorim (PT). A tendência, hoje, é que o candidato oficial polarize com Odacy.
Direito – Dilma deve estar surpresa com a solidariedade que tem recebido de algumas Escolas de Direito do país, algumas delas muito conceituadas. Já promoveram atos em seu favor as Faculdades da UFPE, da UFPR e da USP, além da PUC-SP. O protesto dos estudantes paranaenses teve uma repercussão maior porque o juiz Sérgio Moro é professor de lá. Eles acham que o magistrado está agredindo o “estado democrático de direito”.
Lista – A divulgação pela Odebrecht da lista dos políticos que receberam contribuições da empresa para suas campanhas eleitorais deixou constrangidos os “paladinos da ética” do Congresso Nacional. O último “paladino” que saiu de lá desmoralizado foi Demóstenes Torres (DEM-GO). Quase todos os dias ele ia à tribuna dar “lição de moral” à humanidade, até que se descobriu que era sócio oculto do contraventor Carlinhos Cachoeira.
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