sábado, 6 de junho de 2015

Paulo Câmara adianta que BRs 101 e 232 devem entrar no pacote de concessões de Dilma

Publicado  por Cássio Oliveira


Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem.

Na próxima terça-feira (9), o governador Paulo Câmara (PSB) estará em Brasília para o anúncio do pacote de concessões do governo federal, a expectativa é que alguns terminais de Suape, além do Arco Metropolitano, sejam incluídos no pacote. O socialista adiantou que as BRs 232 e 101 devem entrar no programa.

“Esperamos que a partir de agora a situação destrave. Na verdade, o que vão ser autorizados são os estudos, os PMIs (Procedimento de Manifestação de Interesse), mas que já dão uma perspectiva para que as obras importantes do estado sejam feitas”, afirmou Câmara. O Terminal de Conteiner (Tecon) 2 também dever ser incluído no pacote.

Segundo o gestor, a projeção é que o Arco Metropolitano também entre no pacote de concessões, tanto o eixo Norte quanto o Sul. “A princípio a presidente já tinha sinalizado o lado Norte, mas, pelas últimas conversas que tivemos com ministro do Planejamento Nelson Barbosa, e com ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a tendência é que o Arco entre por completo no pacote”, destacou.

O anúncio que vai ser feito autoriza os PMIs, que são os estudos sobre as obras de grande impacto. O procedimento serve para se ter a ideia exata das dimensões das intervenções e mostra quais áreas vão ser concedidas.

Após o anúncio do pacote, na quarta-feira (10), Paulo Câmara deve se encontrar com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para mais uma reunião com os governadores do Nordeste.

Na ocasião o governador deve cobrar uma revisão do plano de ajuste fiscal que foi firmado ano passado. “Vou levar a questão do plano de ajuste fiscal que firmamos ano passado e que precisa ser revisado para nos dar garantia de contrair empréstimo para o Estado em 2016”, disse Paulo.

FUSÃO – Em relação ao processo de fusão do PSB com o PPS, o governador afirmou que o importante é que o partido saia unido do processo. “A fusão, no nosso entendimento, pode aguardar uma nova discussão onde as regras estarão mais claras e o Brasil vai ter passado pelo momento de turbulência”.

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