sábado, 6 de junho de 2015

Nomeação para Itaipu renderá punição no PSB


Josias de Souza




Saiu pela culatra o gesto feito por Dilma Rousseff para se reaproximar do PSB. A presidente nomeou Roberto Amaral, fundador e ex-presidente do partido, para o Conselho de Administração da usina hidrelétrica de Itaipu. Em reação, a cúpula do PSB deseja punir Amaral.

Em privado, discute-se até a hipótese de expulsão. Mas deve prevalecer a proposta de suspensão dos direitos partidários de Amaral. Assim, ele seria excluído do convívio e das decisões partidárias enquanto perdurar sua relação com o contracheque de Itaipu: R$ 20.804,13 por mês, para participar de uma reunião por bimestre, seis por ano.

Publicada no Diário Oficial de quarta-feira (3), a nomeação de Amaral ocorre num momento em que ele critica a proximidade do PSB com o oposicionista PPS e com o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin. O partido não foi consultado.

Os defensores da punição invocam uma resolução interna do PSB. O documento proíbe os filiados da legenda de assumirem cargos no governo federal. A decisão foi aprovada depois da eleição presidencial de 2014, quando o PSB optou por declarar-se um partido “independente”.

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