Postado por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado –
Os deputados estaduais irão se reunir na próxima segunda-feira para debater o “Pacto Federativo”
Próxima segunda, dia 8, haverá um debate na Assembleia Legislativa sobre “Pacto Federativo”. Os deputados estaduais irão discutir com os federais Kaio Maniçoba e Fernando Monteiro aquilo que todos defendem, porém não se transforma em realidade porque o governo federal não tem interesse: um novo modelo de partilha dos recursos arrecadados pela União. Se o que os deputados defendem fosse adiante, a União abriria mão de uma parte dos recursos que arrecada em favor dos estados e municípios, especialmente dos mais pobres localizados no Nordeste, Norte e Centro Oeste. O bolo está mal distribuído e requer de fato uma nova partilha. Mas como a União iria abrir mão de sua parcela se investe menos de 5% de tudo aquilo que arrecada? Por esse motivo é razoável supor que o destino do debate sobre o “Pacto” será o mesmo do da reforma política: muita reunião, muitas audiências públicas e resultado que seria bom, nada!
A biografia de Petrônio
Saiu uma biografia (superficial) do ex-senador Petrônio Portela escrita pelo jornalista piauiense Zózimo Tavares. Petrônio elegeu-se governador do Piauí no mesmo ano em que Miguel Arraes elegeu-se em Pernambuco (1962). Após o golpe de 64, ambos tomaram rumos distintos. Como ministro da Justiça do general João Figueiredo, porém, Petrônio trabalhou muito pela abertura democrática ao lado do então senador Marco Maciel e do general Golbery do Couto e Silva.
Recuo – Ficou feio para Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PSB) o passo atrás que acabam de dar no processo de fusão dos seus partidos. É que ambos assinaram um artigo na Folha de São Paulo em defesa da fusão e definindo-a como um “reencontro” da esquerda democrática (PSB) com o “herdeiro” do PCB. Ambos não estavam seguros do que disseram.
Conselho – Renan Calheiros escolheu a dedo os membros do Conselho de Ética do Senado, e por isso excluiu os três de Pernambuco: Douglas Cintra, Fernando Bezerra e Humberto Costa.
Frente – Muito oportuna a criação da “Frente Parlamentar pela revitalização do rio São Francisco”, desde que os reclamos chegassem primeiramente aos ouvidos de Dilma Rousseff.
Crise? – Floresta passou ao largo da crise e está trazendo Luan Santana, um dos sertanejos mais caros na atualidade, para animar o São João do município, que é um dos maiores do Sertão.
Poder – O prefeito de Xexéu, Eudo Magalhães (PSB), pai do deputado Clodoaldo Magalhães, vai colocar outro filho na política: Eudes Júnior. O rapaz é filiado ao PR e recebeu convite do presidente estadual do partido, deputado Anderson Ferreira, para concorrer à prefeitura de Primavera. Antes de Xexéu, o pai governou Água Preta e Joaquim Nabuco.
Viagem – Chefe de Sílvio Costa no PSC, o pastor Everaldo Pereira, candidato a presidente da República do partido em 2014, integra a comitiva do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), na visita que ora faz a Israel. Pereira é o único “não líder” da comitiva. Mas foi convidado por Cunha porque são da mesma Igreja (Assembleia de Deus).
Língua – As duas principais tendências do PT não vão falar a mesma língua no 5º congresso nacional do partido que terá início em Salvador no próximo dia 11. A “Construindo um novo Brasil”, liderada em Pernambuco por Humberto Costa, vai declarar o seu apoio ao ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy. Já a “Mensagem ao partido”, da qual faz parte o ex-prefeito João Paulo, vai defender mudanças na política econômica.
Cachaça – Natural de Vitória, onde está a sede do Engarrafamento Pitú, o deputado Joaquim Lira (PSD) fez constar nos anais da Assembleia Legislativa os termos do acordo Brasil-México mediante o qual a aguardente brasileira é a única reconhecida naquele país pelo nome de “cachaça”. Lá, portanto, mexicano não dirá “me dá uma Pitú” e sim “me dá uma cachaça”. A Pitú exporta hoje sua cachaça para mais de 50 países.
Coluna Fogo Cruzado –
Os deputados estaduais irão se reunir na próxima segunda-feira para debater o “Pacto Federativo”
Próxima segunda, dia 8, haverá um debate na Assembleia Legislativa sobre “Pacto Federativo”. Os deputados estaduais irão discutir com os federais Kaio Maniçoba e Fernando Monteiro aquilo que todos defendem, porém não se transforma em realidade porque o governo federal não tem interesse: um novo modelo de partilha dos recursos arrecadados pela União. Se o que os deputados defendem fosse adiante, a União abriria mão de uma parte dos recursos que arrecada em favor dos estados e municípios, especialmente dos mais pobres localizados no Nordeste, Norte e Centro Oeste. O bolo está mal distribuído e requer de fato uma nova partilha. Mas como a União iria abrir mão de sua parcela se investe menos de 5% de tudo aquilo que arrecada? Por esse motivo é razoável supor que o destino do debate sobre o “Pacto” será o mesmo do da reforma política: muita reunião, muitas audiências públicas e resultado que seria bom, nada!
A biografia de Petrônio
Saiu uma biografia (superficial) do ex-senador Petrônio Portela escrita pelo jornalista piauiense Zózimo Tavares. Petrônio elegeu-se governador do Piauí no mesmo ano em que Miguel Arraes elegeu-se em Pernambuco (1962). Após o golpe de 64, ambos tomaram rumos distintos. Como ministro da Justiça do general João Figueiredo, porém, Petrônio trabalhou muito pela abertura democrática ao lado do então senador Marco Maciel e do general Golbery do Couto e Silva.
Recuo – Ficou feio para Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PSB) o passo atrás que acabam de dar no processo de fusão dos seus partidos. É que ambos assinaram um artigo na Folha de São Paulo em defesa da fusão e definindo-a como um “reencontro” da esquerda democrática (PSB) com o “herdeiro” do PCB. Ambos não estavam seguros do que disseram.
Conselho – Renan Calheiros escolheu a dedo os membros do Conselho de Ética do Senado, e por isso excluiu os três de Pernambuco: Douglas Cintra, Fernando Bezerra e Humberto Costa.
Frente – Muito oportuna a criação da “Frente Parlamentar pela revitalização do rio São Francisco”, desde que os reclamos chegassem primeiramente aos ouvidos de Dilma Rousseff.
Crise? – Floresta passou ao largo da crise e está trazendo Luan Santana, um dos sertanejos mais caros na atualidade, para animar o São João do município, que é um dos maiores do Sertão.
Poder – O prefeito de Xexéu, Eudo Magalhães (PSB), pai do deputado Clodoaldo Magalhães, vai colocar outro filho na política: Eudes Júnior. O rapaz é filiado ao PR e recebeu convite do presidente estadual do partido, deputado Anderson Ferreira, para concorrer à prefeitura de Primavera. Antes de Xexéu, o pai governou Água Preta e Joaquim Nabuco.
Viagem – Chefe de Sílvio Costa no PSC, o pastor Everaldo Pereira, candidato a presidente da República do partido em 2014, integra a comitiva do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), na visita que ora faz a Israel. Pereira é o único “não líder” da comitiva. Mas foi convidado por Cunha porque são da mesma Igreja (Assembleia de Deus).
Língua – As duas principais tendências do PT não vão falar a mesma língua no 5º congresso nacional do partido que terá início em Salvador no próximo dia 11. A “Construindo um novo Brasil”, liderada em Pernambuco por Humberto Costa, vai declarar o seu apoio ao ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy. Já a “Mensagem ao partido”, da qual faz parte o ex-prefeito João Paulo, vai defender mudanças na política econômica.
Cachaça – Natural de Vitória, onde está a sede do Engarrafamento Pitú, o deputado Joaquim Lira (PSD) fez constar nos anais da Assembleia Legislativa os termos do acordo Brasil-México mediante o qual a aguardente brasileira é a única reconhecida naquele país pelo nome de “cachaça”. Lá, portanto, mexicano não dirá “me dá uma Pitú” e sim “me dá uma cachaça”. A Pitú exporta hoje sua cachaça para mais de 50 países.
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