Indiferente à fusão do PSB com o PPS
Postado por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado – 6 de junho
Eventual fusão do PSB com o PPS não seria uma “guinada” à direita, como supõem os socialistas de Pernambuco, porque essa “guinada” foi dada lá atrás pelo então presidente Eduardo Campos. A opinião é do senador João Capiberibe, líder da bancada no Senado. Que por ter um pensamento de esquerda consolidado não faz a menor questão se o partido marchar para um lado ou para o outro. Ele diz que a luta interna foi vencida pelo “bloco conservador” a partir do momento em que o partido absorveu quadros oriundos do PFL como o ex-deputado Paulo Bornhausen e o ex-senador Heráclito Fortes, hoje deputado federal pelo Piauí. Capiberibe não se opôs às filiações porque as entendia como reforço à candidatura presidencial de Eduardo Campos e não quis criar problema para o ex-governador. Agora que o partido “direitizou-se”, não será sua opinião nem a do ex-presidente Roberto Amaral que vai alterar-lhe o rumo
Reaproximação com o PT
O senador João Capiberibe (AP) advoga no PSB uma reaproximação com o PT para dar suporte político ao governo Dilma. A posição de “independência” não o agrada, pois, como já disse no Recife o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), o partido “não é governo e nem oposição”. O senador não está isolado no contexto, pois dois afilhados políticos do deputado Júlio Delgado (MG) foram nomeados esta semana para trabalhar no governo de Fernando Pimentel (PT-MG).
Cobiça – Poucos cargos na Câmara Federal são tão disputados como a relatoria da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) onde se encontra no momento o pernambucano Ricardo Teobaldo (PTB). Ele já recebeu nos últimos 20 dias o presidente do BC Alexandre Tombini, o ministro Nélson Barbosa, o diretor do STJ Maurício Carvalho e o secretário do CNJ Erivaldo Ribeiro.
Eleição – O PDT está montando um planejamento para reeleger, no Recife, os vereadores Rodrigo Vidal e Isabella de Roldão e eleger, pelo menos, o sindicalista Rinaldo Júnior.
Tabela – Como fez Eduardo Campos em 2011 com as Polícias Civil e Militar, o governador Beto Richa propôs aos professores grevistas do Paraná uma tabela de reajuste que vai até 2018.
Corte – Cortar cafezinho e combustível das delegacias representa uma economia irrisória para os cofres do Estado, mas se o corte chegar também às passagens aéreas o efeito será visível.
Rejeição – Rejeitado, em Caruaru, pelo prefeito José Queiroz (PDT) e o ex-governador João Lyra Neto (PDT), o peemedebista Tony Gel será forçado a escolher um candidato no seu grupo para disputar a prefeitura em 2016. Ele apoiou Jarbas Vasconcelos (PMDB) à Câmara Federal, a pedido de Eduardo Campos, e lhe deu quase 30 mil votos.
Consulta – O ex-ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, que será sepultado hoje no Rio de Janeiro, teve dois interlocutores influentes no governo José Sarney: Marco Maciel e Fernando Lyra. Todos foram nomeados pelo presidente Tancredo Neves, que adoeceu na véspera da posse. Lyra foi ministro da Justiça e Maciel da Casa Civil.
Corte – Júnior Matuto (PSB), prefeito de Paulista, determinou à equipe corte de gastos para economizar mensalmente R$ 600 mil. Já o prefeito Ettore Labanca (PSB) vai economizar R$ 300 mil com o cancelamento dos festejos juninos e direcionar os recursos para a reforma de escolas e postos de saúde. Labanca já havia cancelado o carnaval e só pretende gastar com festa no mês de agosto (festa do padroeiro São Lourenço).
Força – Desde a morte de Luiz Eduardo Magalhães (PFL-BA) em abril de 1998, a Câmara Federal nunca teve um presidente tão forte como o atual, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem o controle da maioria dos líderes e levou uma parte deles para passear em Israel, entre os quais Mendonça Filho (DEM) e.Bruno Araújo (PSDB). Cunha controla aproximadamente 250 dos 513 integrantes da Casa, algo só visto durante o regime militar.
Postado por Inaldo Sampaio
Coluna Fogo Cruzado – 6 de junho
Eventual fusão do PSB com o PPS não seria uma “guinada” à direita, como supõem os socialistas de Pernambuco, porque essa “guinada” foi dada lá atrás pelo então presidente Eduardo Campos. A opinião é do senador João Capiberibe, líder da bancada no Senado. Que por ter um pensamento de esquerda consolidado não faz a menor questão se o partido marchar para um lado ou para o outro. Ele diz que a luta interna foi vencida pelo “bloco conservador” a partir do momento em que o partido absorveu quadros oriundos do PFL como o ex-deputado Paulo Bornhausen e o ex-senador Heráclito Fortes, hoje deputado federal pelo Piauí. Capiberibe não se opôs às filiações porque as entendia como reforço à candidatura presidencial de Eduardo Campos e não quis criar problema para o ex-governador. Agora que o partido “direitizou-se”, não será sua opinião nem a do ex-presidente Roberto Amaral que vai alterar-lhe o rumo
Reaproximação com o PT
O senador João Capiberibe (AP) advoga no PSB uma reaproximação com o PT para dar suporte político ao governo Dilma. A posição de “independência” não o agrada, pois, como já disse no Recife o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), o partido “não é governo e nem oposição”. O senador não está isolado no contexto, pois dois afilhados políticos do deputado Júlio Delgado (MG) foram nomeados esta semana para trabalhar no governo de Fernando Pimentel (PT-MG).
Cobiça – Poucos cargos na Câmara Federal são tão disputados como a relatoria da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) onde se encontra no momento o pernambucano Ricardo Teobaldo (PTB). Ele já recebeu nos últimos 20 dias o presidente do BC Alexandre Tombini, o ministro Nélson Barbosa, o diretor do STJ Maurício Carvalho e o secretário do CNJ Erivaldo Ribeiro.
Eleição – O PDT está montando um planejamento para reeleger, no Recife, os vereadores Rodrigo Vidal e Isabella de Roldão e eleger, pelo menos, o sindicalista Rinaldo Júnior.
Tabela – Como fez Eduardo Campos em 2011 com as Polícias Civil e Militar, o governador Beto Richa propôs aos professores grevistas do Paraná uma tabela de reajuste que vai até 2018.
Corte – Cortar cafezinho e combustível das delegacias representa uma economia irrisória para os cofres do Estado, mas se o corte chegar também às passagens aéreas o efeito será visível.
Rejeição – Rejeitado, em Caruaru, pelo prefeito José Queiroz (PDT) e o ex-governador João Lyra Neto (PDT), o peemedebista Tony Gel será forçado a escolher um candidato no seu grupo para disputar a prefeitura em 2016. Ele apoiou Jarbas Vasconcelos (PMDB) à Câmara Federal, a pedido de Eduardo Campos, e lhe deu quase 30 mil votos.
Consulta – O ex-ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, que será sepultado hoje no Rio de Janeiro, teve dois interlocutores influentes no governo José Sarney: Marco Maciel e Fernando Lyra. Todos foram nomeados pelo presidente Tancredo Neves, que adoeceu na véspera da posse. Lyra foi ministro da Justiça e Maciel da Casa Civil.
Corte – Júnior Matuto (PSB), prefeito de Paulista, determinou à equipe corte de gastos para economizar mensalmente R$ 600 mil. Já o prefeito Ettore Labanca (PSB) vai economizar R$ 300 mil com o cancelamento dos festejos juninos e direcionar os recursos para a reforma de escolas e postos de saúde. Labanca já havia cancelado o carnaval e só pretende gastar com festa no mês de agosto (festa do padroeiro São Lourenço).
Força – Desde a morte de Luiz Eduardo Magalhães (PFL-BA) em abril de 1998, a Câmara Federal nunca teve um presidente tão forte como o atual, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem o controle da maioria dos líderes e levou uma parte deles para passear em Israel, entre os quais Mendonça Filho (DEM) e.Bruno Araújo (PSDB). Cunha controla aproximadamente 250 dos 513 integrantes da Casa, algo só visto durante o regime militar.
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