Publicado por Cássio Oliveira
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Da Folhapress
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sinalizou nesta quinta (4) que não está disposto a insistir na intenção de dar ao Congresso a palavra final na indicação de presidentes de estatais, um dia depois de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter feito o mesmo recuo público.
“A sabatina realmente não é o mais relevante. Eu também acho que possa ser um detalhe. Vários fatores ali são tão ou mais relevantes do que o detalhe de ser ou não sabatinado”, disse, no segundo dia de visita ao Oriente Médio.
Cunha e Renan apresentaram na segunda (1) a versão de um projeto que previa, entre outros pontos, que indicados pelo governo às presidências de estatais sejam sabatinados e submetidos à apreciação do plenário do Senado, em votação secreta. Atualmente, cabe apenas ao presidente da República a decisão de indicar chefes de estatais.
As mudanças atingiriam Petrobras, Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Caixa Econômica Federal e Correios.
A presidente Dilma Rousseff reagiu à ideia e disse que a independência dos poderes tinha de ser respeitada. Depois disso, Calheiros disse que a sabatina dos indicados era um “detalhe menor”.
Cunha afirmou que o projeto não era uma “Bíblia”, mas apenas o ponto inicial de uma discussão.
“Ninguém tirou e nem pretende tirar a prerrogativa constitucional que cabe ao Poder Executivo de indicar os dirigentes de suas empresas estatais. O que queremos é transparência das contas do Estado”, disse Cunha.
Durante as sete horas que passou em Ramallah, capital política da Cisjordânia, Cunha foi recebido pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. Na véspera, a delegação brasileira cumpriu agenda em Israel.
Abbas agradeceu a Cunha pelo apoio brasileiro aos palestinos através do reconhecimento do Estado da Palestina, em 2011.
CUSTOS
Cunha classificou de “injustiça” a discussão sobre os custos da viagem, que conta com delegação de 20 congressistas, alguns acompanhados de suas mulheres, e prevê passeios turísticos.
“Essa crítica é feita por quem não quer que o parlamento brasileiro esteja presente no debate dos temas internacionais”, afirmou Cunha. “Eu, por exemplo, estou a convite total. Parlamentares que trouxeram suas esposas, pagaram de seus bolsos”, assegurou.
A comitiva vai nesta sexta-feira até o Mar da Galileia e às cidades de Tiberíades e Nazaré. No sábado, visita Belém, na Palestina, cidade onde, segundo a tradição cristã, Jesus nasceu.
À tarde, o grupo embarca para a Rússia para participar do fórum parlamentar dos BRICs, na segunda-feira (9).
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Da Folhapress
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sinalizou nesta quinta (4) que não está disposto a insistir na intenção de dar ao Congresso a palavra final na indicação de presidentes de estatais, um dia depois de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter feito o mesmo recuo público.
“A sabatina realmente não é o mais relevante. Eu também acho que possa ser um detalhe. Vários fatores ali são tão ou mais relevantes do que o detalhe de ser ou não sabatinado”, disse, no segundo dia de visita ao Oriente Médio.
Cunha e Renan apresentaram na segunda (1) a versão de um projeto que previa, entre outros pontos, que indicados pelo governo às presidências de estatais sejam sabatinados e submetidos à apreciação do plenário do Senado, em votação secreta. Atualmente, cabe apenas ao presidente da República a decisão de indicar chefes de estatais.
As mudanças atingiriam Petrobras, Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Caixa Econômica Federal e Correios.
A presidente Dilma Rousseff reagiu à ideia e disse que a independência dos poderes tinha de ser respeitada. Depois disso, Calheiros disse que a sabatina dos indicados era um “detalhe menor”.
Cunha afirmou que o projeto não era uma “Bíblia”, mas apenas o ponto inicial de uma discussão.
“Ninguém tirou e nem pretende tirar a prerrogativa constitucional que cabe ao Poder Executivo de indicar os dirigentes de suas empresas estatais. O que queremos é transparência das contas do Estado”, disse Cunha.
Durante as sete horas que passou em Ramallah, capital política da Cisjordânia, Cunha foi recebido pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. Na véspera, a delegação brasileira cumpriu agenda em Israel.
Abbas agradeceu a Cunha pelo apoio brasileiro aos palestinos através do reconhecimento do Estado da Palestina, em 2011.
CUSTOS
Cunha classificou de “injustiça” a discussão sobre os custos da viagem, que conta com delegação de 20 congressistas, alguns acompanhados de suas mulheres, e prevê passeios turísticos.
“Essa crítica é feita por quem não quer que o parlamento brasileiro esteja presente no debate dos temas internacionais”, afirmou Cunha. “Eu, por exemplo, estou a convite total. Parlamentares que trouxeram suas esposas, pagaram de seus bolsos”, assegurou.
A comitiva vai nesta sexta-feira até o Mar da Galileia e às cidades de Tiberíades e Nazaré. No sábado, visita Belém, na Palestina, cidade onde, segundo a tradição cristã, Jesus nasceu.
À tarde, o grupo embarca para a Rússia para participar do fórum parlamentar dos BRICs, na segunda-feira (9).
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