Foto: AFP
Por Marcela Balbino, repórter do Blog
A menos de uma semana da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro, a morte de Nelson Mandela, nesta quinta-feira (5), foi considerada pelos defensores dos direitos humanos como momento de reflexão.
Símbolo da luta contra o apartheid, o ex-presidente da África do Sul foi responsável por elaborar o modelo de comissões para investigar crimes cometidos pelo Estado contra os cidadãos.A iniciativa deu origem às Comissões da Verdade nos países latino-americanos que sofreram com ditaduras.
Inspirada no modelo implantado por Mandela na África do Sul, a Comissão da Verdade no Brasil investiga os crimes políticos que aconteceram nos dois regimes ditatoriais da história brasileira: o Estado Novo, criado no governo de Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, e a Ditadura Militar, ocorrida entre 1964 e 1985.
Para o mestre em ciência política e membro da Comissão Estadual da Verdade, Manoel Moraes, Mandela representou o símbolo da justiça em seu sentido mais nobre. "Ele foi um grande defensor desse mecanismo chamado Comissão da Verdade e criou o paradigma chamado justiça restaurativa, que é a construção jurídica onde não é atribuída culpa, mas há uma recondução à restauração", explica.
"É quando torturador e torturado se encontram como seres humanos e não se trata de perdão, mas da construção de dignidade. É a valorização da verdade e não da impunidade", acrescenta Moraes.
A atitude assumida por Mandela possibilitou a transição de uma sociedade dividida para o surgimento da democracia na África do Sul. "Ele fez a humanidade ser melhor com sua luta e seu compromisso pelos direitos humanos", defende Manoel Moraes. Prêmio Nobel da Paz por seus esforços contra o racismo, Mandela inspira pessoas por todo o mundo ligadas à defesa das minorias e dos direitos humanos.
Por Marcela Balbino, repórter do Blog
A menos de uma semana da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro, a morte de Nelson Mandela, nesta quinta-feira (5), foi considerada pelos defensores dos direitos humanos como momento de reflexão.
Símbolo da luta contra o apartheid, o ex-presidente da África do Sul foi responsável por elaborar o modelo de comissões para investigar crimes cometidos pelo Estado contra os cidadãos.A iniciativa deu origem às Comissões da Verdade nos países latino-americanos que sofreram com ditaduras.
Inspirada no modelo implantado por Mandela na África do Sul, a Comissão da Verdade no Brasil investiga os crimes políticos que aconteceram nos dois regimes ditatoriais da história brasileira: o Estado Novo, criado no governo de Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, e a Ditadura Militar, ocorrida entre 1964 e 1985.
Para o mestre em ciência política e membro da Comissão Estadual da Verdade, Manoel Moraes, Mandela representou o símbolo da justiça em seu sentido mais nobre. "Ele foi um grande defensor desse mecanismo chamado Comissão da Verdade e criou o paradigma chamado justiça restaurativa, que é a construção jurídica onde não é atribuída culpa, mas há uma recondução à restauração", explica.
"É quando torturador e torturado se encontram como seres humanos e não se trata de perdão, mas da construção de dignidade. É a valorização da verdade e não da impunidade", acrescenta Moraes.
A atitude assumida por Mandela possibilitou a transição de uma sociedade dividida para o surgimento da democracia na África do Sul. "Ele fez a humanidade ser melhor com sua luta e seu compromisso pelos direitos humanos", defende Manoel Moraes. Prêmio Nobel da Paz por seus esforços contra o racismo, Mandela inspira pessoas por todo o mundo ligadas à defesa das minorias e dos direitos humanos.
DO BLOG DE JAMILDO.
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