Publicado Por: Inaldo Sampaio
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) avaliou hoje (16) na tribuna do Senado os três anos de governo da presidente Dilma Rousseff.
Ele disse que após três anos de governo a presidente Dilma Rousseff ainda não disse a que veio e acusou a maior empresa do Brasil, que é a Petrobrás, de ter sido “aparelhada” pelo PT.
Segundo o senador, só quando sair da influência do PT a empresa voltará a funcionar como uma “indutora do desenvolvimento nacional, mas mantendo sua posição de empresa sólida, respeitada e com credibilidade, dentro e fora do país”.
Jarbas questionou o desempenho do governo Dilma na economia e nas áreas da educação e do combate à corrupção.
“O fato é que o governo Dilma Rousseff, quase três anos após a sua posse, ainda não disse a que veio, pois patina em questões importantes e amplia as desarrumações estruturais que herdou da gestão anterior, da qual era figura de proa”, afirmou Jarbas Vasconcelos.
Segundo ele, “a cada ano (que passa) o ministro Guido Mantega (Fazenda) tira sua bola de cristal da gaveta e fala em números superiores a 4%. Foi assim para 2012, para 2013 e agora, para 2014, a história se repete. Para esse ano que se encerra, o ministro falou em 4,5% de crescimento e o ano deve fechar em pouco mais de 2%”.
Para Jarbas, a presidente Dilma errou quando, em entrevista ao site do jornal espanhol “El País” afirmou que o IBGE iria corrigir de 0,9% para 1,5% o crescimento do PIB em 2012.
“A presidente da República não deveria divulgar uma informação privilegiada, que pode ter repercussões na economia de forma atabalhoada. É por essa e outras que a falta de credibilidade do governo se transformou num estímulo à instabilidade”, acrescentou.
Sobre a questão da educação, o senador disse que o Brasil tem avançado, “mas a passos de tartaruga, ocupando o quinquagésimo oitavo lugar entre as 65 nações pesquisadas – obtendo 402 pontos, para uma média de 497”.
“Do ano 2000, quando o Pisa foi criado, até 2012, crescemos 33,7 pontos. Porém, num período menor de tempo, entre 2009 e 2012, nossa expansão foi de apenas 1 ponto. É pouco, muito pouco, para um país que pretende entrar, muito em breve, no rol das nações mais desenvolvidas do planeta”, afirmou.
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