Internado no Hospital Sírio Libanês há uma semana, Lula vem acionando a voz com uma frequência que incomoda seus médicos. Pendurado ao telefone, o paciente distribui orientações aos operadores da campanha petista de Fernando Haddad e interfere na rotina do governo de Dilma Rousseff.
No final da tarde da última quinta-feira (8), a campainha do telefone soou no meio de uma reunião que ocorria no gabinete do ministro Gilberto Carvalho (Secretário-Geral da Presidência da República). Era Lula. Ligava para passar orientações ao governo.
Estava preocupado com a paralisação dos caminhoneiros que transportam o combustível que abastece os postos de São Paulo. Ao desligar o telefone, Gilberto Carvalho dividiu as inquietações de Lula com as pessoas que estavam na sala.
Para Lula, a paralisia dos caminhões-tanque não era um mero protesto contra a decisão da prefeitura paulistana de restringir a circulação de veículos pesados na marginal Tietê.
Lula declarou-se convencido de que, por trás do movimento, escondia-se também o propósito de “desmoralizar” a Petrobras. Pediu providências. Os fatos, porém, cuidaram de desqualificar a teoria conspiratória. Nesta sexta (10), as bombas dos postos da capital paulista já começavam a verter combustível.
Afora as preocupações com a imagem da estatal petroleira, Lula moveu-se também para apagar um princípio de incêndio na campanha do pupilo Haddad. Num telefonema de quinta-feira (8), foi informado sobre a existência de uma disputa pelo comando do comitê eleitoral do candidato.
Mediam forças, de um lado, integrantes do grupo ‘Construindo um Novo Brasil’, majoritário no PT. Na outra ponta, estava Antonio Donato, presidente do diretório petista na cidade de São Paulo. Nesta sexta (10), em nova ligação telefônica, Lula pediu “juízo” aos contendores. O momento, disse ele, requer “unidade, não divisão”.
Com a sequência de telefonemas, Lula desafia as ordens de seus médicos. No seu caso, afirmam os profissionais, o momento é de poupar a voz, não de fazer política.
No final da tarde da última quinta-feira (8), a campainha do telefone soou no meio de uma reunião que ocorria no gabinete do ministro Gilberto Carvalho (Secretário-Geral da Presidência da República). Era Lula. Ligava para passar orientações ao governo.
Estava preocupado com a paralisação dos caminhoneiros que transportam o combustível que abastece os postos de São Paulo. Ao desligar o telefone, Gilberto Carvalho dividiu as inquietações de Lula com as pessoas que estavam na sala.
Para Lula, a paralisia dos caminhões-tanque não era um mero protesto contra a decisão da prefeitura paulistana de restringir a circulação de veículos pesados na marginal Tietê.
Lula declarou-se convencido de que, por trás do movimento, escondia-se também o propósito de “desmoralizar” a Petrobras. Pediu providências. Os fatos, porém, cuidaram de desqualificar a teoria conspiratória. Nesta sexta (10), as bombas dos postos da capital paulista já começavam a verter combustível.
Afora as preocupações com a imagem da estatal petroleira, Lula moveu-se também para apagar um princípio de incêndio na campanha do pupilo Haddad. Num telefonema de quinta-feira (8), foi informado sobre a existência de uma disputa pelo comando do comitê eleitoral do candidato.
Mediam forças, de um lado, integrantes do grupo ‘Construindo um Novo Brasil’, majoritário no PT. Na outra ponta, estava Antonio Donato, presidente do diretório petista na cidade de São Paulo. Nesta sexta (10), em nova ligação telefônica, Lula pediu “juízo” aos contendores. O momento, disse ele, requer “unidade, não divisão”.
Com a sequência de telefonemas, Lula desafia as ordens de seus médicos. No seu caso, afirmam os profissionais, o momento é de poupar a voz, não de fazer política.
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