Josias de Souza
Eterno líder do governo no Senado, do atual e dos anteriores (Lula e FHC), Romero Jucá (PMDB-RR) foi apeado do posto por Dilma Rousseff. Será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). A troca ocorre nas pegadas do apagão governista que resultou na primeira grande derrota do governo no plenário do Senado.
A presidente comunicou sua decisão ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Atribuiu a troca a um insuspeitado desejo de promover o que chamou de “rodízio” na liderança do governo. Ficou boiando na atmosfera uma pergunta: vai trocar também o líder da Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP)?
Tido por todos como um ás do regimento, mestre de todas as artimanhas, Jucá assistiu passivamente na semana passada à derrubada de Bernardo Figueiredo, o nome que Dilma indicara aos senadores para um novo mandato no comando da Agência Nacional dos Transportes Terrestres.
O placar adverso –36 a 31— era pressentido na sessão. O condomínio governista exalava insatisfação. A votação era secreta. Um convite à traição. Jucá porderia, por exemplo, ter pegado em lanças por um adiamento da sessão. Sua inação como que selou a derrota. Daí o súbito desejo de Dilma de promover um “rodízio”.
Ex-governador do Amazonas, o novo líder Eduardo Braga chegou ao Senado no ano passado. Integra o chamado G-8, um grupo de senadores “independentes” do PMDB. Gente que se notabiliza por criticar a liderança de Renan, a longevidade de Jucá e a proeminência de José Sarney.
Ou seja: Dilma trocou um pemedebê por outro. Mas não se pode dizer que tenha trocado seis por meia dúzia. Deu voz a um pedaço da bancada do PMDB que questiona as vozes que monopolizavam os ouvidos do Planalto desde Lula.
Eterno líder do governo no Senado, do atual e dos anteriores (Lula e FHC), Romero Jucá (PMDB-RR) foi apeado do posto por Dilma Rousseff. Será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). A troca ocorre nas pegadas do apagão governista que resultou na primeira grande derrota do governo no plenário do Senado.
A presidente comunicou sua decisão ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Atribuiu a troca a um insuspeitado desejo de promover o que chamou de “rodízio” na liderança do governo. Ficou boiando na atmosfera uma pergunta: vai trocar também o líder da Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP)?
Tido por todos como um ás do regimento, mestre de todas as artimanhas, Jucá assistiu passivamente na semana passada à derrubada de Bernardo Figueiredo, o nome que Dilma indicara aos senadores para um novo mandato no comando da Agência Nacional dos Transportes Terrestres.
O placar adverso –36 a 31— era pressentido na sessão. O condomínio governista exalava insatisfação. A votação era secreta. Um convite à traição. Jucá porderia, por exemplo, ter pegado em lanças por um adiamento da sessão. Sua inação como que selou a derrota. Daí o súbito desejo de Dilma de promover um “rodízio”.
Ex-governador do Amazonas, o novo líder Eduardo Braga chegou ao Senado no ano passado. Integra o chamado G-8, um grupo de senadores “independentes” do PMDB. Gente que se notabiliza por criticar a liderança de Renan, a longevidade de Jucá e a proeminência de José Sarney.
Ou seja: Dilma trocou um pemedebê por outro. Mas não se pode dizer que tenha trocado seis por meia dúzia. Deu voz a um pedaço da bancada do PMDB que questiona as vozes que monopolizavam os ouvidos do Planalto desde Lula.
Do Blog de Josias de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário