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Até um dia desses, petistas graúdos e o comandante da Frente Popular, Eduardo Campos (PSB), acreditavam piamente que o ex-presidente Lula, e só ele, poderia decidir quem disputará a Prefeitura do Recife com o apoio de todos.
E essa certeza cresceu quando o prefeito João da Costa (PT) anunciou que era candidato à reeleição, sem dar a mínima para os altos índices de rejeição registrados em várias pesquisas realizadas.
Acontece que, agora, o ex-presidente Lula voltou a ser hospitalizado e sem previsão de alta. Tem mais: ele está proibido de receber visitas porque os médicos querem preservar suas cordas vocais, que sofreram com as sessões de radioterapia no tratamento de combate a um câncer na laringe.
Se essa situação continuar por mais tempo como é que os caciques petistas e da Frente Popular vão conseguir envolver Lula na encrenca em que se transformou a sucessão municipal?
Com o PT dividido, a Frente Popular ameaçada de desmoronar, com o senador Armando Neto (PTB) defendendo uma candidatura alternativa à de João da Costa e Lula no estaleiro, está cada vez mais difícil encontrar a saída para essa enrascada.
O que se comenta no Palácio do Campo das Princesas é que Eduardo Campos está preocupadíssimo com a possibilidade de a oposição decidir colocar um candidato, ou candidatos, na rua, antes que o PT resolva de uma vez por todas quem vai enfrentar as urnas.
Preocupação sem pé nem cabeça, naturalmente, porque a oposição continua tão desarrumada e desmotivada que nem se dá conta que está perdendo a grande oportunidade de retornar ao poder. Por isso não mexe uma palha para colocar o bloco na rua, antecipando-se aos governistas.
Por Divane Carvalho
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