Coluna da sexta-feira
O que, na realidade, ocorreu com o senador Humberto Costa para mudar o seu discurso em relação à reeleição de João da Costa? Lá atrás, antes de ser eleito, Humberto e a sua corrente petista se abraçaram com o prefeito ocupando o vácuo do rompimento de João Paulo e indicaram secretários e dirigentes para o segundo escalão.
A ex-esposa do senador, aliás, foi posta na pasta de Cultura para início de conversa. Mas o Humberto de hoje não é o de ontem. Antes, enfrentava João Paulo, que lidera a ala antagônica a dele no PT. Hoje, diz que o mesmo João Paulo que achacalhava no passado é, incrivelmente, o todo-poderoso, imbatível na eleição para prefeito do Recife.
Quem mudou: Humberto ou João Paulo? Nenhum nem outro. A impressão, numa leitura simplória, é que ambos foram forçados a um entendimento imposto pela executiva nacional do PT (leia-se Lula e Dilma), no qual o ex-prefeito disputa a Prefeitura e assume o compromisso de retribuir em 2014 o apoio para Humberto disputar o Governo do Estado. Se foi isso, só tem um problema: esqueceram de combinar com o governador Eduardo Campos, que apoiando um petista para prefeito do Recife não repetiria a dosagem para o Palácio das Princesas. O governador é muito mais sabido do que Humberto e João imaginam. Nasceu e foi criado na escola arraesista: dá nó em pingo de água.
O que, na realidade, ocorreu com o senador Humberto Costa para mudar o seu discurso em relação à reeleição de João da Costa? Lá atrás, antes de ser eleito, Humberto e a sua corrente petista se abraçaram com o prefeito ocupando o vácuo do rompimento de João Paulo e indicaram secretários e dirigentes para o segundo escalão.
A ex-esposa do senador, aliás, foi posta na pasta de Cultura para início de conversa. Mas o Humberto de hoje não é o de ontem. Antes, enfrentava João Paulo, que lidera a ala antagônica a dele no PT. Hoje, diz que o mesmo João Paulo que achacalhava no passado é, incrivelmente, o todo-poderoso, imbatível na eleição para prefeito do Recife.
Quem mudou: Humberto ou João Paulo? Nenhum nem outro. A impressão, numa leitura simplória, é que ambos foram forçados a um entendimento imposto pela executiva nacional do PT (leia-se Lula e Dilma), no qual o ex-prefeito disputa a Prefeitura e assume o compromisso de retribuir em 2014 o apoio para Humberto disputar o Governo do Estado. Se foi isso, só tem um problema: esqueceram de combinar com o governador Eduardo Campos, que apoiando um petista para prefeito do Recife não repetiria a dosagem para o Palácio das Princesas. O governador é muito mais sabido do que Humberto e João imaginam. Nasceu e foi criado na escola arraesista: dá nó em pingo de água.
Do Blog de Magno Martins.
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