quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DISCRIÇÃO NO PODER

 O vice-governador João Lyra Neto (PDT) assumiu o Governo mais uma vez em função das férias de Eduardo. O período não é longo. São menos de 20 dias, mas mesmo assim tempo razoável para ele mostrar fidelidade, lealdade e discrição ao governador aliado.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vivia fazendo loas o tempo todo aos seus aliados e confidentes por ter ao seu lado um vice da mais alta correção, no caso o ex-senador Marco Maciel (DEM). Em oito anos de mandato, Maciel não criou nenhum tipo de constrangimento ao ex-imperador.

Mendonça Filho, também em dois mandatos com Jarbas governador, assumiu papéis relevantes, mas sempre construindo, nunca enciumando o chefe, com quem conviveu muito bem, sem arranhões. Pelo menos até agora, não se pode dizer o contrário de João Lyra com Eduardo Campos.

Na primeira gestão do socialista, aliás, o vice acumulou a função com a de secretário de Saúde. Foi ele, na verdade, o principal responsável pelo programa de UPAS implantado no Estado, depois de percorrer experiências bem-sucedidas no eixo São Paulo, Minas e Paraná. E na consolidação dos três novos hospitais. Lyra tem tido, portanto, um comportamento de estadista e não pretende criar dissabores que venham a afetar mais na frente a sua relação com o governador. 
 
Fonte: Magno Martins

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